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Estudo sobre encalhe e morte de golfinhos em Areia Branca aponta contaminação por metais pesados

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Veterinária Ana Paula, biólogo Flávio Lima,  Luana Bruno, reitor Pedro Fernandes e o vice-reitor Aldo Gondim

Um ano após o encalhe de 30 golfinhos, que ocasionou a morte de alguns deles na praia de Upanema, em Areia Branca, saiu o resultado do motivo para o fenômeno que vitimou falsas orcas e foi destaque nacional.

Segundo estudo elaborado por pesquisadores e técnicos da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), o encalhe se deu como efeito de uma infestação parasitológica severa, decorrente da pouca resistência imunológica provocada por mercúrio.

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Professores/doutores Ana Paula e Flávio Lima fizeram explanações sobre todo o processo

O resultado do estudo foi apresentado na tarde de ontem, 22, em reunião realizada no Hotel Costa do Atlântico, na praia de Upanema, em Areia Branca, pela equipe do Projeto Cetáceos da Costa Branca.

A pesquisa foi concluída após uma minuciosa análise das amostras coletadas nos animais que não resistiram ao resgate e morreram. Segundo os técnicos do projeto Cetáceos da Costa Branca, parte dos exames foi feita em laboratórios do Rio de Janeiro.

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Prefeita Luana Bruno e o reitor Pedro Fernandes com os profissionais de imprensa que cobriram o evento

No encalhe em massa das falsas orcas, a equipe do projeto Cetáceos conseguiu, em três horas, devolver ao mar 24 animais dos 30 que encalharam, em uma operação que contou com a colaboração da comunidade, da Prefeitura de Areia Branca e de outras instituições locais. O índice de salvamento foi de mais de 80%, superando a média mundial que é de apenas 20%.

O Projeto Cetáceos da Costa Branca está vinculado ao Laboratório de Monitoramento de Biota Marinha do Departamento de Ciências Biológicas da Uern e é desenvolvido em parceria com a Petrobras.

Fotos: Erivan Silva

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