A Conmebol, organizadora da Libertadores da América, convocou reunião para esta terça-feira, 5, com os representantes dos clubes que disputarão o título da Copa no dia 23 de novembro. Além de membros das federações de futebol do Brasil, Argentina e Chile. O objetivo é “revisar todos os aspectos da organização da final única”, que, por ora, segue confirmada para o Estádio Nacional de Santiago, no Chile, com início às 17h30 (de Brasília).
Os presidentes Rodolfo Landim, do Flamengo, e Rodolfo d’Onofrio, do River, estarão presentes. A Conmebol confirmou o encontro, o qual acontecerá na sede da entidade em Luque, no Paraguai, em seus perfis oficiais.
Enquanto a informação oficial ainda não chega, é possível que a final da Libertadores seja remarcada para o dia 30 e vá para o estádio General Pablo Rojas, apelidado de “La Nueva Olla”, a casa do Cerro Porteño. Dentro da Conmebol, uma forte corrente defende a mudança de local, mas não de data.
Representantes de Flamengo, River Plate, CBF e AFA vão se reunir na tarde desta terça-feira na sede da Conmebol, no Paraguai, com o objetivo de definir onde e quando será disputada a final da Copa Libertadores.
Inicialmente prevista para o dia 23 de novembro para Santiago, a partida provavelmente vai mudar de palco por causa dos protestos no Chile, que já paralisaram o campeonato nacional e cancelaram eventos internacionais e até um amistoso da seleção chilena, que enfrentaria a Bolívia no dia 15 de novembro.
A Conmebol avalia que é quase impossível manter a final da Libertadores em Santiago. Se o Chile não consegue organizar um amistoso de sua própria seleção, então não tem condições de abrigar uma partida internacional que envolve gigantes como Flamengo e River Plate.
Além de propor a retirada da final de Santiago, a Conmebol vai insistir em manter o jogo no dia 23 de novembro. O entendimento é que mudar a data causaria mais danos aos campeonatos nacionais de Brasil e Argentina, além de atrapalhar o planejamento dos clubes.
Onde jogar? Assunção é um plano B óbvio, pela proximidade com Brasil e Argentina, pela “experiência” de ter organizado a final da Sul-Americana (no dia 9 de novembro) e por ter um estádio em condições de abrigar a final da Libertadores.
Mas a Conmebol não quer excluir nenhuma outra opção, desde que seja dentro da América do Sul. A confederação recebeu ofertas de outros continentes, mas não cogita aceitá-las. Não está e nunca esteve na mesa a possibilidade de fazer a final da Libertadores em jogos de ida e volta.
De qualquer maneira, todas essas decisões serão tomadas pelos clubes. Os presidentes de Flamengo e River – respectivamente Rodolfo Landim e Rodolfo D’Onofrio – estarão na reunião, assim como os chefes da CBF, Rogério Caboclo, e da AFA, Claudio Tapia.
A Conmebol também vai deixar claro que pretende cumprir com o que foi acordado com os clubes no que se diz respeito a ingressos e acomodação. Ou seja: os 12.500 ingressos que cada clube vendeu para seus torcedores estariam garantidos, seja onde for a decisão. (Com informações Globoesporte.com).