A Prefeitura de Areia Branca, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, realiza nesta terça-feira, 24, uma mobilização para chamar a atenção da comunidade areia-branquense sobre a problemática do abuso e da exploração sexual cometidos contra crianças e adolescentes.
O manifesto, em forma de caminhada começa às 16h, saindo da prefeitura, percorrendo várias ruas até o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), no Somoban, local do encerramento.
A secretária municipal de Assistência Social, Francisca Batista, informa que durante o evento haverá apresentações artísticas e culturais com grupos do Centro de Convivência da Família (Cecof), Centro de de Assistência Social (Cras), Cras, Fundação de Cultura, grupo de dança das Obras Sociais Dom Bosco (OSDB) e participação de escolas.
De acordo com a assistente social Francisca Batista, a data tem o intuito de estimular e encorajar as pessoas a denunciarem situações que envolvam qualquer tipo de violência contra menores e criar possibilidades e incentivos de implantação e implementação de ações políticas públicas capazes de fazer o enfrentamento.
“Crime Araceli”
A escolha da data vem de um episódio triste: foi em 18 de maio de 1973, em Vitória (ES), que um crime bárbaro chocou o Brasil. Jovens da alta sociedade capixaba raptaram, drogaram, estupraram, mataram e carbonizaram Araceli Cabrera Sanches (foto), uma menina de apenas 8 anos de idade. O episódio ficou conhecido como “Crime Araceli” e marcou as comemorações em combate à violência contra a criança e o adolescente. Esse crime, apesar de sua natureza hedionda prescreveu impune.
