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Zenaide Maia tenta cadeira no Senado (Foto: Redação/PN)

Zenaide precisa de companheiro de chapa para enfrentar Garibaldi e Agripino

Zenaide Maia tenta cadeira no Senado (Foto: Redação do PN)

Por: Cefas Carvalho / Potiguar Notícias 

Quem acompanha política potiguar não se esquece da campanha para o Senado de 2010, quando três presos pesados da política e ex-governadores Garibaldi Alves Filho, José Agripino e Wilma de Faria (os dois primeiros já senadores) disputavam duas cadeiras para o Senado.

Os dois senadores estavam na chapa que tinha Rosalba Ciarlini como candidata ao Governo. Wilma tentava o Senado com Iberê Ferreira de Sousa candidato ao governo e tendo o vereador por Natal à época Hugo Manso como companheiro de chapa. Hugo era bastante conhecido em Natal mas com pouca densidade no interior.

Os analistas políticos à época avaliavam que as chances maiores eram de um ser eleito pelo lado da então oposição, Garibaldi ou Agripino, e Wilma ser eleita pela situação. Era uma configuração plausível.

Contudo, a estratégia de Agripino e Garibaldi foi justamente a de marcaharem juntos e pedirem o “voto casado” nos dois. Wilma fez o oposto, preferiu não se “colar” a Hugo e insinuava na campanha que o eleitor poderia votar em um dos dois adversários e nela. A estratégia deu errado e Garibaldi e Agripino foram eleitos como se sabe.

2018 e o filme se repete. Tentando reeleição para o Senado, Garibaldi e Agripino se unem novamente na campanha de Carlos Eduardo Alves. Do outro lado, novamente uma mulher com peso político-eleitoral: a deputada federal Zenaide Maia (PHS).

Zenaide tem amplas chances em um cenário muito mais polarizado e fraturado que em 2010. Mas, esbarra em – até o momento – não ter um companheiro de chapa forte. E na tendência de Agripino e Garibaldi repetirem a estratégia.

Nas hostes da pré-campanha de Zenaide já se sabe que é urgente a pré-candidata ter um companheiro de chapa com algum peso eleitoral e que possibilidade que ela “cole” nele. E, com bandeiras tão diferentes de Agripino e Garibaldi, ficará difícil ela sugerir ao eleitor que vote nela e em um dos dois atuais senadores.

Ainda há tempo para Zenaide ter um companheiro de chapa para o Senado, mas quando antes este for definido, melhor. Que Agripino e Garibaldi (e o Plano B Geraldo Melo, mas este é tema para outro texto) já estão na rua.

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