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Universidade de Oxford possui uma das mais promissoras vacinas contra Covid-19 — Foto: Getty Image/ BBC

Voluntário para testes da vacina de Oxford contra a Covid-19 em Natal já pode se inscrever

Universidade de Oxford possui vacina promissora contra Covid (Foto: Getty Image/BBC)

A Universidade de Oxford abrirá em Natal, na próxima segunda-feira, 21, um centro de testes para voluntários que receberão a vacina contra a Covid-19. Serão recrutados cerca de 1 mil pessoas. Os interessados já podem se inscrever pelo site do Centro de Pesquisas Clínicas de Natal (CPClin), sede dos estudos na capital potiguar.

Os voluntários precisam ter mais de 18 anos (sem limite máximo de idade). O estudo não é restrito a profissionais de saúde. Podem participar todas as pessoas que estejam altamente expostas ao vírus.

Além de Natal, novos centros de testes serão inaugurados em Porto Alegre e Santa Maria, no Rio Grande do Sul, nas próximas semanas. Os três se juntam aos centros de São Paulo, Salvador e Rio de Janeiro. Com isso, a Universidade de Oxford dobra o número de voluntários para os testes da vacina no Brasil, passando de 5 mil para 10 mil pessoas.

“O aumento de número de voluntários eleva as chances de se provar a eficácia da vacina com mais agilidade e, consequentemente, de trazê-la mais rápido para a população”, explica coordenadora nacional dos estudos clínicos e representante da Universidade de Oxford no Brasil, Sue Ann Costa Clemens.

A pesquisa clínica da vacina de Oxford teve início no Brasil em junho. Metade dos voluntários recebe a Chadox1 ncov-19, contra a Covid-19, e a outra metade recebe a meningocócica ACWY, a chamada vacina de controle, um imunizante contra a meningite e placebo. Um sistema define randomicamente quem receberá qual vacina. Cada participante recebe duas doses e é acompanhado pela equipe do estudo com frequência, ao longo de um ano.

A vacina de Oxford foi a primeira a iniciar os testes clínicos da chamada fase 3 no Brasil. Trata-se da etapa final para a aprovação e o registro de um imunizante. No mundo todo, mais de 18 mil pessoas já foram vacinadas pelo estudo. A pesquisa começou no Reino Unido e também é realizada na África do Sul e nos Estados Unidos. (Com informações G1 RN).

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