Na manhã de quarta-feira, 14, a equipe do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), reuniu-se com a presidente do Instituto Ayrton Senna, Viviane Senna, em Brasília.
A assessoria de imprensa do Instituto confirmou a reunião, que não havia sido divulgada, e disse que o convite foi feito para apresentação de propostas para a educação. Em nota, informaram que “essas contribuições são fruto do know-how de quase 25 anos da instituição, que pesquisa e desenvolve conhecimento com base em evidência científica e empírica para contribuir na construção de políticas públicas de educação mais inovadoras, eficazes e equitativas. Com isso, a organização se disponibilizou a compartilhar sua expertise em temas como alfabetização na idade certa, formação e valorização de professores, gestão educacional, implementação da Base Nacional Comum Curricular e educação integral (que envolve mais que ampliação do tempo e refere-se ao desenvolvimento pleno do estudante nas dimensões cognitiva e socioemocional, promovendo competências para o século 21 como pensamento crítico, colaboração e criatividade, entre outras)”.
Viviane Senna está sendo apontada como possível nova ministra da Educação, pasta hoje ocupada por Rossieli Soares. Nomes como Stavros Xanthopoylos, diretor de relações internacionais da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed) e de Maria Inês Fini, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), haviam sido cotados para assumir a pasta.
Viviane Senna é irmã do piloto Ayrton Senna. É graduada em psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) e tem especialização em psicologia junguiana. Além de presidir o Instituto Ayrton Senna. O Instituto foi criado em 1994, logo após a morte de Ayrton, com o objetivo de criar oportunidades para que jovens e adultos tenham acesso à educação.