Os impactos causados no litoral de Areia Branca, decorrentes da instalação de parques eólicos e fotovoltaicos vão desencadear uma ampla discussão sobre o assunto, com envolvimento direto de uma das comunidades litorâneas do município, apontada como sendo uma das mais penalizadas por essas possíveis agressões à natureza.
A comunidade em questão é São Cristóvão, de grande potencial turístico graças à beleza de sua praia e a privilegiada geografia. A realização de uma audiência pública está sendo cogitada pela Câmara Municipal de Areia Branca, para se discutir os aspectos positivo e negativo para a comunidade, depois da instalação de parques de energias renováveis nos arredores da vila/praia.
O pedido para que seja realizada uma audiência pública para debater os problemas da comunidade, incluindo o avanço das dunas, partiu do primeiro secretário da Mesa Diretora da Câmara, vereador Samuel Lázaro Luz Lemos (PSD).
O requerente sugere inclusive, que a reunião seja realizada na própria comunidade, no período dos festejos do padroeiro São Cristóvão no mês de julho, para dar tempo de realizar os contatos com os participantes, convidados e mesmo cuidar dos preparativos para o evento.
Para o vereador Francisco José de Souza Neto, “Netinho Cunha” (PP), a Câmara deve ampliar a discussão sobre a necessidade de se conhecer os objetivos e metas da empresa de energia solar que vai instalar o Complexo Fotovoltaico Floresta, entre as comunidades de São Cristóvão, Redonda e Ponta do Mel.
Além de Samuel Lemos e “Netinho Cunha”, os vereadores Alderi Batista de Souza (PMDB) e Aldo Dantas (PSDB), também defendem um amplo debate sobre a implantação das empresas de energia eólica e solar, os impactos ambientais e promessa de empregabilidade da mão de obra local. Eles sugerem que a empresa responsável pela instalação do parque de energia solar, envie à Câmara Municipal de Areia Branca um relatório sobre os planos, metas e objetivos que o projeto pretende alcançar no município.
