Luciano Oliveira - [email protected]

Vereadores aprovam recesso especial para fazer campanha para os seus candidatos

Um fato inusitado aconteceu ontem, 9, na Câmara Municipal de Baraúna (foto), durante a primeira sessão do mês. Cansados de “trabalhar” (os edis se reúnem uma vez por semana) e face à atual campanha eleitoral, um grupo de vereadores aprovou um recesso especial para ter mais tempo para pedir votos para os seus candidatos.

Na noite de ontem os vereadores da bancada que dá sustentação ao prefeito Aldivon Nascimento (PR), em requerimento assinado por Flávio Matias, Divanise Alve, Neusa Oliveira, Adjano Bezerra e Adauto Neto foi aprovado pedido de recesso por mais trinta dias, com a justificativa de que estão na defesa das cores partidárias e na luta por votos de seus candidatos.

Com 5 votos a favor e 3 contra a Câmara Municipal fechará suas portas simplesmente para cuidar da eleição que se avizinha. Enquanto isso, os assuntos da Casa ficaram para segundo plano. “Considero isso um ato vergonhoso, um desrespeito a quem acreditou nos seus representantes”, asseverou o vereador Edson Barbosa (PV).

A Câmara havia retornado do recesso há pouco mais de um mês e de lá para cá a ausência da maioria tem retardado os trabalhos legislativos. As sessões ocorrem uma vez por semana e mesmo assim, alguns insistem em não cumprirem suas obrigações.

Há dias a edilidade tenta realizar os trabalhos ordinários e não consegue por falta de “quorum”. A ausência de parte dos vereadores tem sido uma constante naquela casa de leis.

O vereador Edson Barbosa tem feito sucessivos apelos para que os colegas levem em consideração o encalhamento de matérias que merecem uma ampla discussão e que não vem sendo dada a importância, como: Código Tributário, Código de Posturas, Orçamento Anual e o Código de Obras. Sem contar o expediente de rotina que leva vários temas relevantes para o bojo da discussão.

Os vereadores Sirleía Lopes, Edson Barbosa, Nerivan Claúdio e Marcos Giovani lutam para que os trabalhos não emperrem a pauta, porém, a minoria não consegue vencer a bancado da situação.

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