Trafegar à noite pelo trecho da BR-110 que vai da saída do acesso à praia de Upanema até as imediações dos povoados de Pedrinhas e Arraial é motivo de preocupação. São cerca de dois quilômetros de extensão com postes sem iluminação. Escuridão que representa risco e já ocasionou inúmeros acidentes fatais.
A escuridão dá margem a outro problema: a insegurança. Além do constante fluxo de veículos, pois a rodovia é a “porta” de entrada e de saída de quem visita Areia Branca, ainda acarreta perigo para centenas de pescadores que praticam a atividade à noite, no local conhecido como “Casco do Cavalo”, que fica praticamente às margens da rodovia.
A maioria dos pescadores do “Casco do Cavalo” usam bicicletas como meio de transporte pela facilidade de acesso ao local onde pescam. Eles enfrentam o perigo ao trafegarem pelas margens da BR, à noite, sendo que muitos já perderam a vida ao serem colhidos por veículos em alta velocidade.
Preocupado com o perigo que oferece o referido trecho, o vereador Antônio Carlos de Souza (PC do B) levou o assunto ao plenário da Câmara Municipal de Areia Branca. Ele requereu junto à mesa diretora que a prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, Urbanismo e Obras, faça a ampliação da rede elétrica no trecho da BR-110 que liga o acesso à praia de Upanema até Pedrinhas.
O vereador Antônio Carlos, que já foi gerente de Segurança e dos Transportes no município, justifica que essa iluminação é de suma importância para evitar acidentes na área e dar mais segurança a quem trafega à noite.
“Com a iluminação dessa área acreditamos que muitos acidentes seriam evitados. Sem contar que mudaria o visual daquele trecho da rodovia que é ladeado por baldes de salinas”, diz.
“Paraíso”
O edil, que é estreante na Casa, solicitou ainda a colocação de luminárias nos postes ao longo da praia de Upanema de Cima, mais precisamente na área habitável conhecida por “Paraíso”, bem como a recuperação da estrada carroçável que dá acesso à referida localidade.
Segundo ele, trata-se de uma revindicação das famílias que residem naquele local, assim como das pessoas que têm residências e costumam passar o fim de semana e os feriados naquela praia.
“É oportuno ressaltar que quando há ocorrência de maré alta, o tráfego de veículo na via de acesso ao “Paraíso” fica prejudicado, uma vez que os veículos precisam passar por dentro da água salgada, gerando prejuízos aos seus proprietários”, conclui Antônio Carlos.
