Vereador Dijalma levou para o plenário um assunto polêmico
A Caixa Econômica Federal (CEF), agência de Areia Branca, foi o assunto dominante na primeira sessão ordinária do mês em curso, realizada quinta-feira, 3, na Câmara Municipal. Baseado em depoimentos de uma cliente que alegou ter sido humilhada pela gerência local, o vereador Dijalma da Silva Souza (PMDB) não poupou críticas ao titular da instituição financeira, cujo nome não foi citado em plenário.
Segundo relatou Dijalma Silva, ele foi procurado por uma servidora pública do município que afirmara ter sido maltratada verbalmente e quase agredida fisicamente pelo gerente da CEF local.
O problema teria sido motivado porque o gerente teria questionado uma professora que estava na fila do atendimento dos caixas personalizados, porque ela não fazia como os outros servidores que optavam pelo saque dos seus vencimentos diretamente no sistema de autoatendimento.
A professora teria alegado que estava na fila porque nos caixas de autoatendimento o saque era limitado a R$ 1 mil, enquanto ela pretendia fazer um saque de valor mais elevado. De maneira grosseira, segundo relatou o vereador Dijalma Silva, o gerente teria exibido que a cliente dissesse qual o valor que iria sacar, no que ela teria reagido, dizendo que não iria dizer, pois era uma coisa muito particular. Revoltado com a atitude da professora, o gerente teria investido contra a mesma e por pouco não houve uma agressão.Caixa é responsável pelo pagamento do funcionalismo público municipal
O vereador Dijalma disse que outra reclamação dos servidores que o procuraram, foi com relação às suas contas terem sido transferidas no Banco do Brasil para a Caixa, sem nenhuma consulta prévia aos titulares.
Investigação
A narrativa do episódio pelo vereador Dijalma causou revolta em outros vereadores presentes, como José Nazareno de Lemos (DEM), Francisco Lopes da Silva, “Chico Lopes” (PP), e João de Beguinho (PSD), que diretamente classificaram o fato como sendo um absurdo e que não pode passar despercebido. “Chico Lopes” defende que caso seja apurado, pois é grave
Para o vereador “Chico Lopes”, que é advogado, as denúncias apresentadas pelo vereador Dijalma Silva são graves e precisam de uma investigação mais profunda, por parte da Casa.
“Chico Lopes” lembra também que a outra parte deve ser ouvida, pois por enquanto o que prevalece é o que foi dito por Dijalma, com base em relato da pessoa que se diz prejudicada. “Num caso como esse, de acentuada gravidade, há necessidade de ouvir o outro lado, pois está em jogo a idoneidade de um cidadão de bem, até que se prove ao contrário, responsável por uma instituição financeira que presta serviços à população”, observa.