Na edição deste domingo, 21, o jornal O Mossoroense publicou uma matéria especial sobre a deficiência de juízes nas comarcas. De acordo com o texto, somente no Rio Grande do Norte, segundo estimativa da Associação dos Magistrados do RN (Amarn), faltam 100 juízes para suprir as necessidades das comarcas.
A exemplo de outros municípios oestanos, as Varas Cível e Criminal de Areia Branca apresentam um dos quadros mais complicados para serem solucionados pela Justiça, onde nas duas instâncias estão parados mais de três mil processos, aguardando despacho.
Somente na Vara Cível, aproximadamente dois mil processos estão dependendo da Justiça para terem o desfecho final, de acordo com um funcionário.
Para o servidor, mesmo a juíza Uefla Fernanda Duarte Fernandes, que responde pela Vara, indo duas vezes na semana ao fórum, não é suficiente para que os processos não se acumulem. “Teria que ter exclusividade um magistrado para resolver a situação. Se não for assim nunca vai zerar o acúmulo”, destacou.
Já com relação à Vara Criminal, onde a juíza Katia Cristina Guedes responde, a situação é um pouco mais branda. Lá aproximadamente 900 processos estão acumulados, mesmo a magistrada indo três vezes por semana, dar expediente no Fórum, conforme a secretaria da instituição.
O delegado Renato Batista, titular da Delegacia de Policia Civil de Areia Branca, disse que recentemente foram baixados 178 processos, devolvidos a especializada para proceder com as investigações. (Leia a matéria completa no jornal O Mossoroense deste domingo).