Incrível como uma simples brincadeira que termina numa tragédia muda radicalmente a vida de muitas pessoas. Há duas semanas atrás aquela garotinha de idade entre 8 e 9 anos transbordava alegria no seio familiar. Era o mimo dos pais, avós (pais duas vezes) e os muitos amiguinhos.
Quem diria uma brincadeira de rede com um primo, uma queda aparentemente sem grandes proporções, lhe tiraria a vida de maneira tão brusca, estúpida, sem explicações.
Jenikelly (a menorzinha) louvando ao Senhor durante um culto na congregação do IPE, com uma prima sua (a maior)
Hoje não fui ao velório de Jenikelly, mas imaginei e pude sentir a dor rasgando os corações de Kelly (a mãe), Canindé e Marlene (os avós) e tantos outros (os Irmãos em Cristo e os amiguinhos) chorando, inconsoláveis com a perda do ente querido.
Não há como entender a razão de Deus permitir que uma criança adoeça sem esperança de cura, definhando dia a dia diante dos olhos de seus pais e amigos.
Que estranha essa experiência: ver uma pessoa querida viva e, logo depois, ver seu corpo inerte ali. Apesar de seu corpo estar no mesmo lugar onde estava há alguns segundos, quando ainda respirava, ou há algumas horas, quando ainda era possível ouvir sua voz, era impossível fazer qualquer coisa para a morte voltar atrás.
Fica o consolo e a certeza de que Deus é justo em todos os seus desígnios. Só dá para aceitarmos que, no final, a razão estará com Deus. (Luciano Oliveira – Editor do Blog). Jenikelly, 9 anos (ela é a segunda sentada atrás do garotinho), morreu depois de 16 dias em coma num hospital em Mossoró, em consequência da queda de uma rede quando brincava com um primo. A garotinha era evangélica, componente do Conjunto Lírio dos Vales, do Departamento Infantil da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, congregação do IPE. O corpo está sendo velado na residência dos familiares, no conjunto Salinópolis. O sepultamento está marcado para a manhã desta terça-feira, 17.