Assunto ventilado desde a posse do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a privatização do Terminal Salineiro de Areia Branca Luiz Fausto de Medeiros (Tersab), mais conhecido como Porto-Ilha, foi confirmada pela Ministério da Infraestrutura.
Na quarta-feira, 10, durante a 13ª Reunião do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI), do Ministério da Infraestrutura, foi aprovada a nova licitação para o Aeroporto de Natal a e privatização do Terminal Salineiro de Areia Branca.
Segundo o órgão, o arrendamento do Porto-Ilha está previsto para o 2º semestre de 2021. Já para o Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, o ministério não divulgou a data da relicitação.
A notícia sobre o arrendamento do Porto-Ilha teve ampla repercussão em Areia Branca. A ilha artificial foi construída diante da necessidade de escoamento da grande quantidade de sal marinho produzido na região, para suprir os mercados interno e externo.
Orgulho da engenharia moderna, o Porto-Ilha é localizado no Oceano Atlântico, a 14 milhas náuticas (aproximadamente 26 km) da costa de Areia Branca. Inaugurado em 2 de setembro de 1974, é administrado pela Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern), juntamente com o Porto de Natal.
No ano passado, o hoje senador Jean-Paul Prates (PT), especialista em energias renováveis, defendeu em entrevista à rádio 96 FM, de Natal, a privatização do Terminal Salineiro de Areia Branca.
Na oportunidade o senador petista considerou que o terminal é usado apenas pela iniciativa privada no Estado, não dando lucro direto ao Estado do Rio Grande do Norte. “Por isso, é o mais justo que o Porto-Ilha seja administrado e mantido pelos empresários do setor, dando inclusive, mais autonomia ao setor”, disse na entrevista, acrescentando que o equipamento dá prejuízo há 44 anos.