A greve na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), que já dura quase 5 meses, tomou rumo diferente, ontem, 20. O movimento que até então vinha unificado entre técnicos administrativos e professores ficou dividido.
Reunidos em assembleia, os professores decidiram rejeitar a proposta do Governo do Estado e permanecem em greve. Eles vão esperar o julgamento da justiça sobre o pedido de ilegalidade feito pelo Governo do Estado. O desembargador Cornélio Alves já adiantou que anunciará a decisão nesta quarta-feira, 21.
Professores não aceitaram proposta e seguem em greve
Já os técnicos administrativos retornam ao trabalho hoje, depois de aprovação da proposta de auxilio transporte de 12,035%, índice correspondente ao determinado para a reposição salarial, que, segundo o governo, não pode ser atendido porque o Estado está acima do limite legal da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). De acordo com a nova proposta apresentada e aprovada pela assembleia dos técnicos, o governo se compromete em realizar concurso público, para preenchimento de vagas provenientes de aposentadoria e falecimento, em fevereiro de 2016, e, ainda, liberar recursos para obras em andamento na Uern. O restante das parcelas que estavam sendo pleiteadas não foi acordado.
O governo se compromete a enviar o projeto de lei à Assembleia Legislativa, em maio de 2017, para o reajuste dos servidores, desde que o Estado esteja dentro dos limites imposto pela LRF para os gastos com pessoal.
O reitor Pedro Fernandes lamentou que o impasse não tenha chegado ao fim, adiantando que se a greve tivesse sido encerrada nesta quarta-feira e as aulas fossem retomadas na segunda, ainda haveria tempo de terminar o primeiro semestre letivo de 2015, este ano. “O primeiro semestre poderia ir até 30 de dezembro. com isso estaríamos cumprindo os 100 dias letivos”, pontua.
Técnicos da instituição retomam atividades nesta quarta-feira
O reitor Pedro Fernandes lamentou que o impasse não tenha chegado ao fim, adiantando que se a greve tivesse sido encerrada nesta quarta-feira e as aulas fossem retomadas na segunda, ainda haveria tempo de terminar o primeiro semestre letivo de 2015, este ano. “O primeiro semestre poderia ir até 30 de dezembro. com isso estaríamos cumprindo os 100 dias letivos”, pontua.
O reitor explicou que essa é apenas uma projeção e que o novo calendário acadêmico, com a reposição das aulas, terá que passar pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe). O colegiado terá prazo de 24 horas para se reunir, logo após o fim da greve. (Com informações da Uern).
Fotos: Reprodução / Portal Uern