Iberê, Wilma e João Faustino: será verdade?
Vergonha. O pobre Rio Grande do Norte patina no lamaçal da corrupção. O desfecho da operação “Sinal Fechado” parece ser mais devastador do que aparenta. Observando os fatos com frieza, de maneira generalizada, resta perguntar: quem não está envolvido com o comércio de propina que parece estar contaminando todas as esferas do poder?
Impressiona o tamanho da lista com os supostos envolvidos no esquema fraudento do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RN) de acordo com o que foi divulgado pelo Ministério Público Estadual (MPE). E nenhum cidadão comum. Todos políticos e empresários bem sucedidos. Ex-governadores…
Agora começa o jogo do empurra-empurra. Ninguém conhece ninguém. Mas em depoimento ao Ministério Público, o empresário José Gilmar de Carvalho Lopes, conhecido como Gilmar da Montana, um dos acusados, jogou sujeira no ventilador. Disse que as comissões dos ex-governadores Iberê Ferreira e de Wilma de Faria no esquema da inspeção veicular (pasmem!) seria de 15% para cada um. Além disso, o próprio Gilmar receberia 10% e o suplente de senador João Faustino receberia outros 10%.
Ou seja, no esquema da inspeção veicular, 50% do valor arrecadado seria para propinas e os outros 50% ficaria com o advogado George Olímpio, operacionalizador de todo esquema.
É o que está na imprensa.
Pobre Rio Grande do Norte. Pobre eleitor velho de guerra.
