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Souza diz que mudanças no trânsito de Mossoró acarretam prejuízos à cidade e aos taxistas intermunicipais

0Souza defende diálogo para solucionar impasse entre a Prefeitura de Mossoró e os taxistas (Foto: Eduardo Maia / ALRN) 

O acordo firmado pela Prefeitura de Mossoró para desembarque, circulação e embarque de passageiros de taxis e transporte alternativo na cidade foi tema do pronunciamento feito pelo deputado Manoel Cunha Neto, “Souza” (PHS). O parlamentar criticou a decisão da administração do município que proíbe a circulação de táxis intermunicipais dentro de Mossoró. Um dos principais argumentos para a crítica é que esses veículos atendem consumidores de cerca de 90 municípios para ir até Mossoró.

“Diante disso, o comércio está sofrendo perdas. No intuito de fornecer mobilidade, a prefeitura não está atenta para a sangria que está acontecendo no setor. De acordo com uma pesquisa da Fecomércio, a população oscilante de Mossoró varia de cinco a 10 mil pessoas por dia. O que reforça as características de entreposto mercantil que Mossoró possui”, destacou.

O parlamentar acredita que é muito precipitado classificar os trabalhadores como clandestinos, uma vez que o serviço alternativo só é oferecido quando o transporte municipal não atende a demanda. Por isso, defende o diálogo para solucionar essa situação.

“Entendo que o diálogo é fundamental para o que os interesses de Mossoró e municípios vizinhos sejam contemplados. Espero que essa seja uma boa oportunidade para o DER trabalhar a questão da regulamentação do transporte alternativo nas áreas descobertas de linhas públicas. Em relação a prefeitura, esperamos bom senso.”, disse.

Os deputados George Soares (PR), Getúlio Rego (DEM) e Carlos Augusto Maia (PTdoB) apartearam o pronunciamento, demonstrando apoio à fala de Souza. “É preciso entendimento e não enfrentamento diante da gestão municipal. Mas destacamos que só existe alternativo pela defasagem do transporte público municipal. A atividade precisa ser regulamentada no Rio Grande do Norte”, pontuou George Soares.

Greve

Souza Neto ainda destacou a importância do fim da greve da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) que já durava mais de 100 dias. “Graças a um acordo fruto de uma política de austeridade da reitoria, que não significa aumento, apenas substituição na folha”, disse.

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