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"Nós somos médicos por vocação e não por dinheiro”, disseram os cubanos que chegaram para participar do programa Mais Médicos

13236310Os médicos cubanos desembarcaram vestindo jaleco, com bandeiras do Brasil e de Cuba (Foto: Luiz Fabiano/Futura Press/Folhapress)

Os primeiros médicos cubanos que desembarcaram ontem, 24, no Brasil para participar do programa Mais Médicos, do governo federal, disseram que não sabem quanto receberão pelo trabalho e que vieram “por solidariedade, e não por dinheiro”.

“Nós somos médicos por vocação e não por dinheiro. Trabalhamos porque nossa ajuda foi solicitada, e não por salário, nem no Brasil nem em nenhum lugar do mundo”, afirmou o médico de família Nélson Rodríguez, 45, ao desembarcar no Aeroporto Internacional dos Guararapes, em Recife (PE).

Ele disse que a atuação dos profissionais no Brasil seguirá as ações executados em países como Haiti e Venezuela, onde já trabalhou. “O sistema de saúde no Brasil é mais desenvolvido que nesses outros países que visitamos, então poderemos fazer um trabalho até melhor na saúde básica”, afirmou.

À imprensa, outros médicos que deram entrevistas concordaram com o colega. Todos eles falaram “portunhol”, afirmaram que tiveram contato com o português quando trabalharam na África ou por terem amigos que já trabalharam no continente.

Neste domingo, 25, outro grupo de 194 médicos chega em voos que farão escalas em Fortaleza, Recife e Salvador.

A expectativa do governo é que, até o final do ano, mais 3.600 médicos cubanos desembarquem no Brasil.

Além dos cubanos, vão desembarcar até amanhã outros 244 médicos estrangeiros e brasileiros com registro profissional no exterior que se inscreveram na primeira etapa do Mais Médicos. (Com informações do UOL).

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