O atentado a tiros na Escola Estadual Berilo Wanderley, em Neópolis, na zona Sul de Natal, reacendeu a necessidade de debate, urgente, sobre a segurança nas instituições de ensino do Rio Grande do Norte. O ataque gerou pânico entre os estudantes da escola, pais e familiares.
Na manhã desta terça-feira, 17, a jovem Lyedja Yasmin, de 19 anos, tentou matar uma professora e atirou contra colegas da escola Berilo Wanderley. O primeiro alvo dos disparos foi um aluno, que foi atingido no corredor. Em seguida, ela entrou em uma sala do terceiro ano e atirou contra uma professora, mas a arma falhou. Quando ela ia fazer disparos contra os demais, outro aluno pulou em cima dela e conseguiu rendê-la, para evitar o desastre.
Policiais militares prenderam a estudante e a conduziram para a delegacia de Polícia Civil, onde está presa.
A jovem havia deixado uma carta para seus familiares. Na mensagem, ela afirmou que agiu sozinha e adquiriu todo o armamento por conta própria.
No texto, ela age como uma despedida, dando a entender que se mataria logo após o atentado e “encontraria a paz”. A mochila dela continha materiais preocupantes, incluindo uma arma de fogo, munições, facas e oito livros, muitos deles relacionados a crimes reais e atentados históricos.
Entre as obras apreendidas estavam livros como “Columbine”, que descreve o massacre ocorrido em uma escola dos Estados Unidos em 1999, e “Ted Bundy”, biografia que narra os crimes do famoso serial killer americano. Além desses, foram encontrados os títulos “Garota Exemplar”, “Máscara da Maldade”, “O Sorriso de Hiena”, “Zodíaco”, “Suicidas” e até o romance clássico “Orgulho e Preconceito”.
“Eu agi sozinha”
Em carta escrita em folha de caderno, a aluna disse ter agido sozinha e ter adquirido todo o material por meios próprios. Além disso, ainda na carta, a discente se despediu de seus amigos e familiares se desculpando pelos atos e disse ainda que “nunca sonharia em morrer assim, porém, essa foi a melhor opção”. Confira carta:
“Para família e amigos: eu agradeço por tudo que vocês já fizeram por mim e sinto muito por tudo que causei. Eu nunca sonharia em morrer assim, porém, essa foi a melhor opção. Eu amei cada um de vocês, mesmo que eu não demonstrasse. Espero que entendam e me perdoem, pois só assim encontrarei paz”.
A Polícia Civil investiga as circunstâncias que levaram a estudante a planejar e executar o atentado. As autoridades trabalham para identificar como a jovem obteve o armamento e os demais materiais. Além disso, o conteúdo dos livros encontrados levanta questões sobre o interesse dela por atentados e figuras criminosas.
Com informações da internet
Fotos: Reprodução
ISSO É FALTA DE FAMÍLIA HOJE AS PESSOAS COLOCAM FILHOS NO MUNDO E NÃO CRIAM É A ESCOLA QUE CRIA E OS PAIS NÃO TEM CONHECIMENTO DE QQUEM É ESSE FILHO POIS SÃO VERDADEIROS ESTRANHOS.
Ela tá soutera?
Divulgar a cara dela, a carta de suicídio, livros que inspiraram, o autor da postagem É UM IRRESPONSÁVEL! Não menciona o CVV, não segue NENHUM protocolo de abordagem de casos desse tipo. É um desserviço sem tamanho.
Será que ao menos sabe o que é o “Efeito Werther”? Luciano Oliveira, você é inconsequente e registrei isso junto às autoridades competentes.