Raimundo Fagner não é apenas um dos mais importantes nomes da Música Popular Brasileira (MPB). Ele é, também, um intérprete de poemas, alguém que canta a poesia dos que expressam os sentimentos que movem a vida. Em “Fanatismo”, poema de Florbela Espanca, ele se supera. “Minh´alma de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver
Não és sequer a razão do meu viver
Posto que és já toda a minha vida”. Não existe nada mais poético.
Dizem que Fagner sempre fora inquieto, irreverente, imprevisível. Na pia batismal, Raimundo Fagner Cândido Lopes, ele sobre conciliar bem as atividades de cantor, compositor, instrumentista, ator, produtor. Cearense de Orós, Fagner nasceu em 13 de outubro 1949. Caçula de cinco irmãos, filho de José Fares e dona Francisca.
Contam que desde pequeno o menino Raimundo se interessava por música. Num concurso para cantores infantis em homenagem ao dia das mães, promovido pela Rádio Iracema de Fortaleza, Fagner ficou com o primeiro lugar, quando tinha apenas cinco anos. Mantê-lo longe do rádio a partir de então se tornou algo praticamente impossível. Ainda bem.
Nesta noite de sábado, 14, Fagner presenteará o público que comparecer ao Largo de Eventos com um show inesquecível, digamos uma viagem com direito a “Retrovisor”, “Borbulhas de amor”, “Deslizes”, “Chama quente”, “Canteiros”, “Conflito”, “Jura secreta”…
Fagner com o vereador Aldo Dantas, na festa de aniversário do Supermercado Show de Preço, no ano passado
O show de Fagner, hoje, é um presente da Prefeitura de Areia Branca para quem gosta da boa música, recheada de romantismo e regionalismo. Uma viagem. (Luciano Oliveira, Editor).