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Proposta de instalar câmeras de monitoramento nas ruas da cidade ficaram só em promessas (Foto: Luciano Oliveira)

Sem barreira policial, sem BIC e sem videomonitoramento Areia Branca segue à mercê da violência

Proposta de instalar câmeras de monitoramento nas ruas da cidade ficaram só em promessas (Foto: Luciano Oliveira)
Instalação de câmeras de monitoramento nas ruas da cidade ficou só na promessa (Foto: Luciano Oliveira)

A segurança pública é dever do Estado. Mas também é direito e responsabilidade de todos. Em termos de segurança, o Rio Grande do Norte está entregue à própria sorte. E no caso de Areia Branca (quem diria, pois era orgulho dos seus moradores, principalmente pela calmaria e tranquilidade que reinavam anos atrás), a situação é crítica e se agrava a cada dia. O município foi totalmente esquecido pelo Governo do Estado, que segue inerte quanto ao combate à violência desenfreada que assola no município salineiro, deixando toda população preocupada e insegura.

A escalada da violência no município já foi tema de diversas audiências públicas entre representantes locais e do governo estadual. Além de debates na Câmara Municipal onde a temática já foi discutida a exaustão e se acumularam promessas que nunca saíram do papel.

Promessas, por exemplo, de aumento do efetivo policial, da instalação de sistema de videomonitoramento nas ruas da cidade, reabertura da barreira policial na entrada da zona urbana e da Base Integrada Cidadã (BIC), entre outros.

A barreira policial instalada na entrada da cidade no pouco período de funcionamento mostrou-se eficiente e devolveu a tranquilidade aos cidadãos. Hoje no local funciona a base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A BIC foi instalada provisoriamente nas proximidades da Tropical Casa Show nos primeiros dias de janeiro de 2015. Mas por atraso no pagamento das diárias a prefeitura encerrou o projeto um ano depois.

Dados da 2ª Companhia de Polícia de Areia Branca mostraram que com o funcionamento da BIC, até setembro de 2015, o município tinha registrado cinco mortes violentas, uma redução significativa se comparada aos 23 casos registrados desse crime no ano anterior (2014).

Com a BIC, o número de assaltos também havia caído de 20 para três no mesmo período; e, de arrombamentos, de 30 para 18. Quer dizer, tem como melhorar a segurança no município, reduzindo significativamente as ocorrências. E para isso nem precisa usar a desculpa de que a máquina administrativa está quebrada, efeito da crise financeira que afeta os governos em todas as escalas. O custo não é tão assombroso, se levar em consideração o benefício para toda a população.

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