Observe no exemplo, como funciona o golpe do envelope vazio
O Blog recebeu informações (não confirmadas oficialmente) de um caso grave de fraude e má-fé, que estaria acontecendo em Areia Branca, envolvendo pessoas ligadas à Associação Universitária Areia-branquense (AUA) que estudam em Mossoró. Seria o conhecido golpe do falso depósito em conta bancária (aquele em que o elemento deposita o envelope vazio no caixa eletrônico).
Segundo informações chegadas ao Blog, o caso teria sido ventilado por conselheiros da AUA, que teriam recolhido vários comprovantes de depósitos bancários referentes a uma taxa que havia sido acordada com os universitários, para pagamento do aluguel de mais um ônibus para acabar com a superlotação nos veículos fornecidos pela prefeitura para transporte diário dos estudantes para Mossoró.
Os rumores apontem para uma suposta fraude, onde alguns estudantes teriam simulado o pagamento da citada taxa, entregando aos conselheiros da associação comprovantes de depósitos bancários feitos em caixas eletrônicos, mas com envelopes vazios.
Esse tipo de golpe é antigo, mas ainda funciona. A mecânica é simples: o depositante passa o comprovante do depósito feito para a vítima, que verifica no caixa eletrônico ou no computador e realmente aparece um depósito, não ainda liberado para saque, pelo valor acordado. O problema é o dia seguinte, pois a transação é cancelada porque havia depositado um envelope vazio, mas indicando que continha o valor supostamente declarado.
Por essa razão o depósito aparece na conta da vítima, mas ainda bloqueado (ou “sujeito a conferência”). O banco, obviamente, após verificar que o envelope está vazio, anula o depósito, estorna o valor da conta e a vítima fica com o prejuízo.
Segundo os especialistas, quem utiliza desse expediente é muito corajoso, pois hoje com os avanços tecnológicos e os sistemas de segurança usados pelos bancos para proteger seu patrimônio, facilmente o elemento é identificado pelo sistema de monitoramento eletrônico. Isso, porque os envelopes são abertos e conferidos na presença de uma câmera e de funcionários do banco. Os funcionários e a câmera serão as provas da existência ou da ausência do dinheiro.
Quanto a esse suposto caso em Areia Branca, o Blog vai buscar informações quanto a veracidade ou não do que se caracterizaria como uma fraude, com o infrator sujeito a sanções pesadas, na forma da lei.
