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Policiais militares do Comando de Policiamento Rodoviário (CPRE) usam máscara durante blitz — Foto: PMRN/Divulgação

RN registra 72 policiais e bombeiros diagnosticados com coronavírus; 319 estão afastados

Policiais militares do CPRE usam máscara durante blitz (Foto: PMRN/Divulgação)

O Rio Grande do Norte registra até esta quinta-feira, 28, 72 policiais militares, civis e bombeiros que testaram positivo para o novo coronavírus. Ainda há outros 319 que estão afastados e em monitoramento, entre outros motivos, por terem contato com colegas diagnosticados com a Covid-19. Quatro policiais militares faleceram. Três deles eram da reserva, ou seja, estavam aposentados.

Os dados são da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Norte (Sesed), solicitados pelo G1. A força mais atingida é a Polícia Militar, que representa 73% dos afastamentos, 84% dos casos confirmados da doença e 100% dos óbitos.

Para o secretário de Segurança, coronel Francisco Canindé Araújo, a Polícia Militar tem o maior número de infectados por pelo menos dois motivos: primeiro, porque conta com o maior efetivo. São cerca de 8,4 mil militares, contra cerca de 1,4 mil na Polícia Civil e 600 no Corpo de Bombeiros. Segundo, porque os PMs são os que mais estão na rua, no combate à criminalidade e também no apoio às autoridades de saúde.

O secretário reconheceu que o afastamento dos policias tem dificultado a gestão das escalas, que vem sendo alteradas pelos gestores dos órgãos.

“É um sobre-esforço, porque além da lida no combate do dia-a-dia contra a criminalidade, contra a violência, estamos no enfrentamento da Covid-19, apoiando as medidas sanitárias feitas nas cidades. Só hoje são quatro barreiras sanitárias. Essa situação traz sim dificuldade, porque eram pessoas que estavam na ativa e de uma hora para outra, precisam ser afastadas”, afirmou.

Mesmo com a exposição dos agentes de segurança, que são uma atividade essencial, Araújo afirmou que as corporações estão oferecendo equipamentos de proteção individual aos servidores, como máscaras e álcool, para limpeza das mãos e também das armas, viaturas e outros equipamentos usados.

Ainda de acordo com ele, os agentes que apresentam algum sintoma devem seguir protocolos criados pelas equipes médicas das corporações durante o período da pandemia, como informar os superiores e procurar fazer o teste rápido, disponível, por exemplo, no Hospital da PM.

“Quando o agente tem o contato com qualquer pessoa suspeita para a doença, é afastado. Se o policial trabalhou na viatura de um companheiro que testou positivo, ele é afastado e faz o teste também”, disse. (Com informações G1 RN).

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