Projeto vem rendendo bons frutos para os sócios
Um projeto de extensão desenvolvido pelo curso de Engenharia de Pesca da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) para a produção de camarão poderá servir de modelo como alternativa para os pescadores artesanais do país como forma de geração de emprego e renda. Trata-se do Projeto de Fomento a 1ª Carcinicultura com Licença Ambiental, coordenado pelo professor Marcelo Augusto, da Ufersa. A experiência vem sendo desenvolvida na Associação dos Criadores de Camarão de Icapuí (ACCI), no litoral cearense.
Para comprovar a viabilidade da iniciativa, o ministro da pesca e aquicultura, Luiz Sérgio Nóbrega Oliveira, e o presidente da Fundação Banco do Brasil, Jorge Alfredo, sobrevoaram de helicóptero a fazenda de camarão e para impulsionar a iniciativa assinaram acordo de cooperação técnica no valor de R$ 208.156,17, a título de investimento social não reembolsável.
Durante visita, ministro Luiz Sérgio expressou satisfação com a iniciativa
O ministro Luiz Sérgio expressou que iniciativas dessa natureza representam esperança para a pesca no país. “Aqui, comprovamos uma experiência que poderá servir de modelo para o restante do país”, considerou. O ministro acredita ainda que a carcinicultura poderá ser uma alternativa para a recuperação de áreas “mortas” para a agricultura. Em Icapui 17 pessoas estão sendo beneficiadas com o projeto da Associação de Criadores de Camarão.
Acreditando na viabilidade da iniciativa, o presidente da Fundação Banco do Brasil, Jorge Alfredo, também parabenizou a iniciativa. “É muito gratificante vê um projeto acontecendo na prática gerando renda para os associados”. A preocupação ambiental e a participação do Ministério da Pesca e Aquicultura foram ponto positivos para a adesão da Fundação Banco do Brasil investisse no projeto.
O ministro e o presidente da Fundação Banco do Brasil sobrevoaram de helicóptero a fazenda de camarão
Iniciado em janeiro deste ano, o projeto vem rendendo bons frutos para os 17 sócios. Segundo o presidente, Marciano Silva, no primeiro ciclo, com a despesca realizada em junho, foram produzidas 29 toneladas do crustáceo. A previsão é de três ciclos por ano. Toda a produção conta com assistência técnica do Ministério da Pesca/FAO, Marcelo Borda e de professores e estagiários da Universidade do Semi-Árido, bem como a parte de gerenciamento empresarial. (Com informações e fotos cedidas pela Ufersa).