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Estruturas de madeira são reaproveitadas e recolocadas na cadeia produtiva

Projeto da Cosern que reutiliza carretéis de madeira ajudou a preservar mais de 1.500 árvores em 8 anos

Estruturas de madeira são reaproveitadas e recolocadas na cadeia produtiva

A área de Suprimentos e Logística da Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern) comemorou no final do mês de junho a marca de 1.584 árvores preservadas (ou seja, sem necessidade de ser derrubada e transformada em carreteis de madeira que transportam os cabos de energia utilizados pela Distribuidora) com o projeto Logisverde.

A iniciativa, lançada em 2009 pelo Grupo Neoenergia, consiste na reutilização das estruturas de madeira, recolocando-as novamente na cadeia produtiva com o auxílio da chamada logística reversa. Após o uso, os carretéis são desmontados, embalados e revendidos pela Cosern aos fornecedores.

Até junho, 17.781 bobinas deram entrada na Cosern e 4.753 carreteis foram devolvidos às empresas fornecedoras. Considerando que para produzir cada bobina é necessária a derrubada de 3 árvores com média de vida de 20 anos, a preservação foi de 1.584 espécies vegetais.

Além da redução no corte de árvores para a produção industrial das bobinas, o Logisverde diminui os riscos ambientais que outros fins dados às peças de madeira representam. Como parte dos carretéis é tratada com produtos químicos para ampliar sua durabilidade e resistência, a transformação em mesas para serem usadas em residências ou restaurantes pode trazer riscos à saúde e o descarte direto na natureza, por sua vez, pode contaminar solos e rios.

Após o uso, os carretéis são desmontados, embalados e revendidos aos fornecedores

Com esse projeto, o Grupo Neoenergia já reutilizou cerca de 42 mil bobinas e preservou 13.954 árvores. O modelo de negócio do projeto exigiu uma adequação nos instrumentos contratuais, pois os fornecedores passaram a ser obrigados a apresentar propostas de preço também para a aquisição das bobinas, após o uso. O valor arrecadado com a venda das bobinas, cerca de 1% do valor da aquisição dos condutores, serve para custear os gastos do programa.

Fotos: Cosern/Divulgação

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