Luciano Oliveira - [email protected]

Projeto da Casa da Cultura de Areia Branca não saiu do papel; imóvel está abandonado

Iniciada em março de 2006, a construção da Casa da Cultura Popular de Areia Branca não saiu do papel. O projeto até começou a ser executado, mas os serviços que visavam a reforma e ampliação do prédio onde a Casa da Cultura seria instalada paralisaram pouco tempo depois e há seis anos o local está abandonado.PRÉDIO ONDE SERIA A CASA DA CULTURA EM AREIA BRANCAPrédio onde seria a Casa da Cultura está abandonado

A obra é de responsabilidade do Governo do Estado, por meio da Fundação José Augusto (FJA), executora do programa, e foi iniciada na gestão da ex-governadora Wilma de Faria (PSB).

Apesar da retomada dos serviços ter sido tema de discursos na campanha eleitoral de 2010, com a atual governadora Rosalba Ciarlini (DEM) prometendo em praça pública concluir o projeto, passado mais de um ano do novo governo até agora nada foi feito.PRÉDIO DA CASA DA CULTURA DE AREIA BRANCAO mato toma conta dos compartimentos internos do velho imóvel

Além dos segmentos culturais da cidade reclamarem do descaso do Governo do Estado com a obra, o abandono do prédio atraiu vândalos e desocupados que utilizam o local para consumir drogas. E os ladrões que já levaram tudo que era possível carregar. Hoje restam apenas as paredes do imóvel, que está em ruínas.

Por tabela, estão invadindo um prédio vizinho ao que seria a Casa da Cultural Popular de Areia Branca, onde funcionou o Sindicato dos Conferentes.

Os imóveis estão localizados na extensão do Cais Tertuliano Fernandes, cujo trecho não possui famílias residindo, mas trata-se de área de segurança, pois ali está instalada a Agência da Capitania dos Portos em Areia Branca e há pontos comerciais, como oficinas e grande movimento de embarcações.PRÉDIO ONDE SERIA A CASA DA CULTURA DE AREIA BRANCAServiços iniciados em 2006 não avançaram, obra ficou no papel

Para os frequentadores do local, o abandono dos prédios, principalmente aquele que seria a Casa da Cultura, incomoda muito. “O pior de tudo é que nos sentimos acuados, desprotegidos, sujeitos às ações desses elementos a qualquer momento. É preciso que alguém tome providências”, desabafa um empreendedor que possui negócios na área. 

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