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Professor lança livro para angariar recursos para a Casa Museu Máximo Rebouças

MUSEU MÁXIMO Máximo Rebouças conseguiu criar um museu particular riquíssimo em conteúdo

Arte e cultura são produtos difíceis de serem comercializados, apesar de o capitalismo versar em torno de uma sociedade consumista. E, por tabela, são poucos os que se interessam em adquiri-los. E consumi-los. Mas quem ama e cultua e arte de escrever não se deixa abater diante dos obstáculos, porque externar o que vem de dentro, do âmago, quer seja por meio de crônica, conto, poesia, prosa ou verso é, antes de tudo, uma realização pessoal.

O professor Máximo Júnior Rebouças é um exemplo de coragem e perseverança. Criador e mantenedor da Casa Museu Máximo Rebouças, ele conseguiu montar um acervo invejável e rico em documentos e objetos que retratam a história da cidade, e a trajetória do seu povo. Um verdadeiro tesouro com peças que são autênticas relíquias de valor inestimável.

SABOR DO PECADO, LIVRO Além dos afazeres na área educacional e de cuidar do museu com o mimo peculiar aos pais dedicados aos filhos, Máximo Rebouças ainda arranja tempo para exercitar o que mais gosta: escrever poesias. Essa paixão pela poesia é antiga e desde a década de 80 ele já escreveu vários livros e publicou alguns com muita dificuldade, pois nunca recebeu apoio nenhum ou incentivo cultural.

Capa do livro de Máximo Rebouças, que está à venda 

Os livros publicados pelo autor, até agora, foram com recursos próprios. Como a grana sempre foi curta, a produção teve que ser caseira. Os originais foram datilografados e xerocados em papel ofício e encadernados em formato de caderno escolar. Empreendendo esforço hercúleo, Máximo Rebouças conseguiu publicar as seguintes obras: “Entre Aspas”, 1986; “Sonhos Poéticos”, 1987; “Sinal de Amor”, 1993; “Setas Feridas”, 1994; “Solidão Apaixonada”, 1995; “Saudade Sentimental”, 1996. Todos, poesia.

A partir de1996 o poeta “deu um tempo” nas publicações e passou a se dedicar a outros projetos pessoais, entre os quais a estruturação do seu museu. Mas precisando de dinheiro para colocar o piso cerâmico no museu, ele resolveu tirar da gaveta o original de um livro de poesias escrito em 1997. E lançou recentemente uma edição, digamos, limitada do livro “Sabor de Pecado”. E curiosamente, mesmo o advento acontecendo em plena era digital, o trabalho editorial segue os parâmetros das publicações anteriores, ao estilo caderno escolar e datilografado.

Segundo o poeta, o livro está sendo vendido entre os amigos com a finalidade de angariar recursos para pagar o piso cerâmico do museu. Quem quiser adquirir a obra ou saber mais sobre o autor e também fazer uma visita à Casa Museu Máximo Rebouças, o endereço e o telefone para contato, seguem abaixo: Rua Antônio Quixabeira, 04, Bairro São João – Areia Branca (RN) – CEP: – 59655-000. Fone: (84) 3332-4525.

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