O Centro de Detenção Provisória de Apodi (CDP) realizou na segunda-feira, 21, a I Feira de Ciências da Educação de Jovens e Adultos Prisional de Apodi, promovida pela Escola Estadual Ferreira Pinto, em parceria com a 13ª Diretoria Regional de Educação e Cultura (Direc) e a Polícia Penal.
O evento é resultado do trabalho coletivo de pesquisa dos internos da EJA da unidade e visa apresentar discussões relevantes sobre a vida no cárcere e o cotidiano da sociedade. A feira representa mais uma ação concreta dos projetos de ressocialização desenvolvidos no CDP Apodi, numa parceria envolvendo policiais penais, professores e pedagogos, que buscam reintegrar os apenados à sociedade por meio da educação, do trabalho, da assistência à saúde e da espiritualidade.
Entre os projetos de destaque está o “Varrendo a Violência, Empregando a Paz”, que já transformou mais de 3 milhões de garrafas PET em vassouras ecológicas, gerando ocupação produtiva e consciência ambiental entre os internos.
O diretor da unidade, policial penal Márcio Morais, explica que o CDP tem se consolidado como referência em boas práticas no sistema penitenciário, fortalecendo a crença de que a ressocialização é possível quando há oportunidade e compromisso com a dignidade humana.
A comunidade escolar, autoridades, familiares e representantes da sociedade civil foram convidados a prestigiar esse momento de reflexão e construção de conhecimento. Estiveram presentes a diretora da 13ª Direc de Apodi, Lusia Pinto, a coordenadora pedagógica da 13ª Direc, Paula Valeria, os assessores pedagógicos de EJA da Direc, Yure Paiva e Ticiane Câmara, o assessor de iniciação científica Henrique Oliveira, o gestor da Escola Certificadora Ferreira Pinto, Sinésio, a vice gestora, Sheila, a coordenadora pedagógica, Ellen Nobre, a apoio pedagógico Kataym, além de professores convidados a orientar os projetos.
A diretora da 13ª Direc, Lusia Pinto, explica que “a feira é um momento importantíssimo na nossa educação estadual”. “Eu fico muito emocionada, pois acredito na ressocialização de indivíduos privados de liberdade. A educação de qualidade é o primeiro e mais importante passo para esse processo”, disse.
Com informações Assessoria de Comunicação Social da Seap-RN
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