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PRF declara ilegalidade de Posto Policial na BR-110 e deixa segmentos em polvorosa

POSTO POLICIAL INAUGURAÇÃO IIInauguração do Posto Policial na entrada da cidade foi muito festejada

Com a construção de uma barreira policial (ou Posto Policial) no trecho da BR-110 que dá acesso a zona urbana de Areia Branca, os índices de criminalidade na cidade reduziram a zero. O aparato conta com a presença de policiais 24 horas, que além de prevenir práticas delituosas, aumentou a sensação de segurança da população areia-branquense.

A dita barreira policial foi construída na atual gestão do prefeito Manoel Cunha Neto, “Souza” (PP), resultando de muitas discussões e posteriormente de articulações junto a quem de direito, sobre sua legalidade, já que estaria sendo instalada às margens de uma rodovia federal.

CLEODON BEZERRA NA RÁDIO FM 104 de AB

Cleodon Bezerra foi quem iniciou a luta pela instalação da barreira policial 

Todos lembram que a cobrança pela barreira policial na entrada da cidade era antiga. A partir do ano 2000, com o empresário e então vereador Cleodon Bezerra de Oliveira no comando da Câmara Municipal de Areia Branca, o assunto veio à tona em forma de debate. Atendendo ao chamado do legislador vieram a Areia Branca, para uma audiência publica sobre segurança, na época, o secretário estadual de Segurança, o comandante do policiamento do interior, representantes dos mais destacados segmentos, que debateram a exaustão a proposta de instalação da barreira policial. E todos foram a favor da implantação do sistema sugerido por Cleodon Bezerra, por entenderem que seria o meio mais prático de atuar contra a criminalidade, pelo fato de a cidade só possuir uma entrada.

Ate aí tudo bem, não fosse nesta noite de terça-feira, 23, o Blog ter recebido um e-mail extenso e muito bem elaborado, onde um webleitor que não se identifica, relata que acabara de passar pela Câmara Municipal de Areia Branca, onde numa reunião de diversas autoridades, no plenário da Casa, o tema exposto era justamente a desativação da barreira policial, por determinação da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Segundo o cidadão, no seu e-mail, antes da instalação da barreira policial “a população areia-branquense estava assustada com o aumento da criminalidade. Os moradores até pouco tempo atrás, tinha Areia Branca como uma cidade tranquila para se viver, mas a sequência de crimes antes da barreira policial, deixou os habitantes apreensivos”, escreveu o webleitor .

Em seu texto, o emissário lembra que a falta de segurança na cidade motivou uma série de assaltos, tentativas de morte (comerciantes baleados) e até mortes violentas motivadas pela criminalidade. “Sem contar os casos de seqüestros de familiares de um bancário e de um conhecido comerciante da cidade, que teve sua família refém de bandidos e ele próprio sob a mira de armas pesadas”, relata.

SOUZA DEVERÁ SE MOBILIZAR

Prefeito “Souza” deverá se mobilizar em defesa do aparato de segurança que trouxe benefícios à população 

No e-mail, o webleitor questiona se o fim da barreira policial seria uma boa ideia e sugere que o prefeito “Souza”, o presidente da Câmara Municipal Aldo de Oliveira Dantas (PMDB), a polícia e a sociedade civil organizada se mobilizem para evitar que a barreira policial seja desativada. “Não sei até onde vai o direito da Polícia Rodoviária Federal, sou leigo nesse assunto, mas entendo que o governo precisa cumprir seu dever de proteger as vidas dos cidadãos e não permitir que a violência volte a se alastrar por todo nosso município”, atesta.

Com base no relato do webleitor, o Blog procurou ouvir algumas pessoas que teriam participado da reunião realizada na Câmara Municipal para debater o tema exposto. O que colheu foi que realmente um representante da PRF esteve no encontro e teria dado um ultimato: a equipe de policiais responsável pela barreira policial teria prazo até o final deste mês (dia 30) para abandonar o local.

Segundo fontes, as autoridades presentes teriam reagido, alegando que a barreira policial constituía um grande benefício para a população, que desde sua instalação se sentia mais protegida. Sem falar que a onda de assaltos reduzira sistematicamente. E mesmo os acidentes envolvendo veículos motorizados teriam diminuído.

Segundo informações colhidas pelo Blog, o prefeito “Souza” estaria disposto a se mobilizar para evitar que o prédio construído às margens da BR-110 seja desativado e até demolido, como teria proposto o representante da PRF. O primeiro passo dado pelo gestor, seria uma audiência com o advogado da Procuradoria Geral da União, em Natal, no sentido de conseguir que durante o dia (caso o local não possa mesmo funcionar como barreira policial) o prédio seja utilizado pela prefeitura, via Gerência Executiva de Turismo, como apoio ao turista e no período da noite a polícia possa continuar com o trabalho que vem realizando atualmente.

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