Duarte Júnior atento à explanação feita sobre o tema, pelo capitão Andrelino (Foto: Erivan Silva)
Embora ainda não seja classificado como caótico, o trânsito em Areia Branca vem gerando preocupação, pois à medida que aumenta o número de veículos em circulação nas ruas da cidade, surge a necessidade de ordenamento do tráfego por meio de uma sinalização adequada. A falta de educação de alguns motoristas, bem como a quantidade de menores no volante, são outros agravantes que contribuem para piorar a situação.
O assunto foi tema de discussão no plenário da Câmara Municipal de Areia Branca, na sessão ordinária de terça-feira, 8. O vereador Duarte Júnior (PR) motivou o debate ao sugerir a realização de blitz educativa na cidade, para orientar e conscientizar os motoristas e condutores de motocicletas das suas responsabilidades no trânsito. “Areia Branca precisa urgentemente de um trabalho de educação no trânsito, não de blitz punitiva, pois para punir é preciso antes educar os condutores de veículos”, explicou.
Aldo Dantas é de opinião que antes de realizar blitz educativa a cidade precisa ser sinalizada
Convidado pelo vereador Duarte Júnior, o comandante da 4ª Companhia de Polícia Militar (4ª CPM) de Areia Branca, capitão-PM Jailson Andrelino, participou da sessão na Câmara para fazer um esclarecimento mais amplo sobre o assunto.
Segundo a autoridade policial, a situação da cidade ainda não pode ser classificada de caótica, mas que há algumas irregularidades como a dos taxistas que fazem a linha para Mossoró e utilizam como ponto uma área movimentada próximo ao Mercado Público, e a questão dos caminhões que descarregam mercadorias em alguns supermercados da cidade em horário inadequado e obstruindo as ruas. “Essa ideia da blitz educativa é importante, mas é preciso também uma reunião com os taxistas e com os donos de supermercados para que sejam definidos parâmetros para funcionamento desse serviço e que sejam estabelecidos horários específicos de recebimento de mercadorias por parte dos supermercados”, disse.
Alderi Batista defende municipalização do trânsito como forma de resolver os problemas existentes (Foto: Erivan Silva)
O vereador Aldo Dantas (PMDB) ressaltou que em ambos os casos, o problema é de fiscalização que deve ser feita pela prefeitura. Ele lembrou que já existe uma lei aprovada pela Câmara estabelecendo horário de carga e descarga e que “não é cumprida porque não há fiscalização por parte do município”, reforçou. O edil se declarou contra a realização de blitz educativa, justificando que não há sinalização da cidade.
Com relação à blitz educativa defendida pelo vereador Duarte Júnior, o capitão Andrelino explicou que o mais viável é que seja feita a sinalização da cidade pela Engenharia de Trânsito e, em seguida, seja realizada a blitz educativa. “Nesse caso, viria o setor de educação para o trânsito do Departamento Estadual do Trânsito (Detran) para realizar palestras sobre trânsito, averiguar os casos de acidentes ocorridos na cidade, que são muitos, e após isso é que haveria a exigência para que o cidadão que possui um veículo em situação irregular, se legalize perante os órgãos competentes”, concluiu.
Dijalma da Silva Souza disse que em 2002 solicitou um mapeamento de toda a cidade e uma audiência pública e como resultado conseguiu realizar a sinalização no trânsito local
“João de Beguinho” sugere que supermercados estabeleçam horários específicos de carga e descarga de mercadorias