Prefeitura de Grossos se pronunciou sobre declarações que circularam nas redes sociais (Foto: Reprodução)
A respeito da matéria intitulada “Conselheiros tutelares de Grossos estão com salários atrasados, sem combustível para trabalhar e sem água para beber”, com base em declarações dos membros do Conselho Tutelar de Grossos, veiculada por este Blog na quarta-feira, 9, recebemos da Assessoria de Comunicação da prefeitura grossense, a seguinte nota oficial de esclarecimento, que segue na íntegra:
Diante de declarações emitidas através das redes sociais pelo Conselho Tutelar Municipal, a Prefeitura de Grossos esclarece que:
1 – Não fomos informados que o veículo adquirido nesta gestão para atender as demandas do órgão se encontrava parado devido à falta de combustível. Não consta em nossos arquivos nenhum ofício ou solicitação dos últimos 14 dias. Além disso, disponibilizamos um motorista, todavia os próprios conselheiros dispensaram o servidor, alegando que ao necessitar do serviço o acionaria. Contudo, mediante denúncias da própria população pelo uso irregular do veículo por membros do conselho, a Secretaria Municipal de Assistência Social está enviando um dos seus servidores para exercer a função;
2 – Nós desconhecemos os motivos que impedem a deslocação dos mesmos para diligências, salvo-conduto que é pago o valor de R$ 120,00 mensalmente agregados ao salário para o custeio de locomoção a cada membro do conselho tutelar municipal. Ressaltamos que esse auxílio deslocamento é um benefício abonado na atual administração;
3 – Em melhorias físicas, afirmamos que a realidade está longe da precariedade divulgada na nota, pois com a retirada do município do CALC (sistema de inadimplência do Governo Federal), pudemos conveniar e equipar o órgão com 01 veículo 0 km, gelágua, geladeira, 05 computadores e impressora;
4 – Ainda, alugamos um local mais amplo e confortável para melhorar o funcionamento da entidade e o atendimento ao público, pois anteriormente funcionava em uma sala da Secretaria Municipal de Assistência Social;
5 – Cabe a nós o pagamento do salário mínimo mensal no valor de R$ 788,00 como era realizado até 2012, contudo, em admiração ao trabalho desenvolvido, adicionamos aos vencimentos, além do auxílio deslocamento, uma gratificação mensal de R$ 226,00 e mais auxílio família de R$ 24,66 para os que possuem filhos;
6 – Pertinente a falta de água mineral para consumo, informamos que notificamos a empresa prestadora desse serviço as nossas secretarias para atender a este e outros órgãos, porém não fomos notificados que o abastecimento deste não tinha sido efetuado;
7 – Relacionado aos salários, com a queda brusca na arrecadação dos municípios, é inviável a elaboração de um calendário de pagamento, porém temos nos esforçado para honrar os vencimentos com maior celeridade possível, além de buscar formas de ampliação dos nossos recursos;
8 – Por fim, afirmamos que somos o maior interessado na melhoria e no bom funcionamento das repartições públicas municipais e esperamos que pequenos contra tempos não venham causar prejuízo aos que precisam dos serviços ofertados: o nosso povo.
Assessoria de Comunicação