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Prefeitura de Areia Branca permanecerá de portas fechadas nesta quarta-feira, último dia do protesto contra a crise financeira

SECRETARIA DE FINANÇAS TRIBUTOS OKÓrgãos da administração aproveitam os dias de expediente interno para colocar a papelada em ordem 

Por conta do protesto iniciado ontem, 5, a sede da Prefeitura de Areia Branca permanecerá de portas fechadas nesta quarta-feira, 6. O município aderiu ao protesto coletivo e simbólico contra a crise financeira que impera nos municípios brasileiros.

Ontem e hoje o expediente na prefeitura está sendo interno, conforme determinou a prefeita Luana Bruno (PMDB). Durante o protesto simbólico na sede da Prefeitura de Areia Branca e nos demais organismos do complexo administrativo não haverá atendimento ao público, apenas serão tratadas questões de ordem administrativa.

Estão excetuados do ponto facultativo os seguintes serviços essenciais, que funcionarão normalmente: serviços de saúde; serviços de limpeza urbana; serviços de educação; e serviços de assistência social.

De acordo com levantamento feito pela Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) mais de 100 prefeituras do Estado fecharam as portas ontem e permanecerão fechadas nesta quarta-feira, no protesto coletivo “SOS Municípios”, organizado pela entidade, contra a crise financeira que se instala nas administrações que sofrem com a ausência de recursos e dificuldade de avançar no planejamento.

A ação municipalista repercutiu nacionalmente e está motivando outros estados a realizar a mesma atividade.0 OK                       Prefeita Luana Bruno com Benes Leocádio, presidente da Femurn e prefeito de Lajes

O primeiro resultado foi o agendamento de uma reunião no grande expediente da Câmara dos Deputados no próximo dia 12.

O presidente da Femurn, Benes Leocádio, prefeito de Lajes, que também fechou as portas da sede da prefeitura, disse ter ficado surpreso com o número das adesões.

“Isso mostra que a crise afeta grande parte dos municípios potiguares”, adiantou, lembrando que dos 167 municípios do RN, 130 têm como renda principal os recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e, por isso, não conseguem equilibrar as finanças.

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