A Prefeitura de Areia Branca, representada pela secretária de Assistência Social, Izabel Alexandria, pela coordenadora do Programa Renda Cidadã, Edenia Galvão, e pelo Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, por meio de Maria José Gaspar e Débora Felipe, participou da Roda de Conversas sobre “Síndrome de Rett – modos de vivência na boniteza do sentir, do ouvir, do contar e do olhar”.
O Roda de Conversa aconteceu na tarde de terça-feira, 29, no pátio da Reitoria da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) com a presença da Professora Doutora Cícilia Raquel Maia Leite, reitora da Uern, e do Professor Doutor Francisco Dantas de Medeiros Neto, vice-reitor da Uern.
O encontro foi promovido pela Diretoria de Ações Inclusivas (Dain), por meio da Professora Doutora Ana Lúcia Oliveira Aguiar, e Associação Brasileira de Síndrome de Rett (Abre-te), por meio de Teresa Cristina Sousa Ferreira Araújo.
A reitora Cicília Maia, destaca que a pauta de inclusão está sempre presente na Uern. “Como uma Universidade socialmente referenciada, inclusiva e includente, a Uern tem trazido para debates temáticas invisibilizadas na sociedade, como forma de contribuir com melhorias e a promoção da inclusão”, declara.
Conforme a titular da Dain, Ana Lúcia Aguiar, a roda de conversa tem como objetivo dar visibilidade a questões da Síndrome de Rett, de modo a sensibilizar a comunidade sobre a Síndrome.
“A Síndrome de Rett é uma doença rara. Em parceria com a Abre-te realizamos essa roda de conversa para que a sociedade possa conhecer a doença e debater as adequações necessárias para promover uma maior inclusão”, destaca Ana Lúcia Aguiar.
A coordenadora de Políticas para Pessoa com Deficiência, Camila Morais, parabenizou a Uern pela reunião de entidades sociais para esta discussão. “A Uern, mais uma vez, está abrindo suas portas para um debate tão necessário”, frisa.
Tereza Cristina, uma das Líderes Regionais da Abre-Te, ressalta que este é um momento oportuno de se discutir e dar visibilidade a esse tipo de síndrome que é tão rars. “Por ser uma síndrome rara e pouco difundida, há muitos casos de erros de diagnóstico. Muitas vezes, a síndrome pode ser confundida com autismo ou paralisia cerebral. Por isso, é importante esse debate para que as pessoas possam conhecer e lutar por um diagnóstico mais preciso”, afirma.
Ela também parabenizou a Uern pela iniciativa. “É uma grande oportunidade poder reunir as instituições que trabalham com pessoas com deficiências no nosso município e profissionais para trazer informação sobre a Síndrome de Rett. É essencial para que cada dia mais a síndrome possa se tornar mais conhecida, não apenas aqui em Mossoró, mas que essas informações possam ser multiplicadas em vários locais do nosso Estado”, diz.
A síndrome de Rett é causada pela mutação de um gene ou genes necessários para o desenvolvimento do cérebro. Ela prejudica as interações sociais, causa perda das capacidades linguísticas e movimentos repetitivos das mãos. A doença não tem cura, por se tratar de uma condição genética, mas há tratamentos que aliviam os sintomas e podem oferecer uma melhor qualidade de vida.
A roda de conversa foi mediada pelo psicólogo Francisco Mayccon Passos, chefe do Setor Técnico Educacional da Dain. Logo após, o prédio da reitoria foi iluminado com luzes roxas, em alusão ao Outubro Roxo, em alusão ao mês de conscientização sobre a Síndrome de Rett.
Fotos: Assessoria de Comunicação – Prefeitura de Areia Branca