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A campanha visa conscientizar sobre a importância de realizar as denúncias, pois raramente as agressões acontecem apenas uma vez (Foto: Reprodução)

Prefeitura de Areia Branca divulga cartilha dentro da campanha Agosto Lilás

A campanha visa conscientizar sobre a importância de denunciar, pois as agressões tendem a se repetir (Foto: Reprodução)

Agosto é um mês muito importante quando o assunto é conscientização. Batizado como o mês lilás, ele visa combater um problema que, infelizmente, ainda assombra em todo o mundo: a violência contra a mulher.

Engana-se quem pensa que violência contra a mulher é apenas quando um homem agride fisicamente. Além da lesão corporal, os tipos mais comuns de violência contra a mulher, de acordo com a legislação, são a ameaça, estupro, feminicídio, crimes contra a honra e até mesmo contra a liberdade de expressão. Em grande parte dos casos, esses tipos de violência ocorrem quando a vítima e o agressor vivem em um relacionamento abusivo.

A campanha tem como principal foco conscientizar as mulheres da importância de denunciar. No Brasil, a lei que mais dá amparo para as vítimas de casos de violência contra a mulher é a Lei 11.340/2006, mais conhecida como “Maria da Penha”.

Nem todos os casos de violência contra a mulher acabam em morte, mas muitas vezes, as agressões duram anos devido ao fato de a vítima não denunciar o agressor. Os motivos para isso são variados: dependência emocional, financeira, medo, ameaças ou até mesmo por não saber a quem pedir ajuda. Em alguns casos, a mulher registra a queixa contra o autor do crime, mas a retira em seguida por diversos motivos.

O Agosto Lilás visa conscientizar sobre a importância de realizar as denúncias, pois raramente as agressões acontecem apenas uma vez. É essencial que as vítimas reconheçam o problema que estão vivendo e saibam perceber que não são as culpadas e não merecem passar por agressões físicas e psicológicas.

Esta publicação explica os tipos de violência e onde buscar ajuda com informações da Cartilha de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

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