Luciano Oliveira - [email protected]

Prefeito propõe ação conjunta para afastar do vício as pessoas envolvidas com o crack

SOUZA FAZ MUDANÇAS NO ÃMBITO ADMINISTRATIVO ”Souza” diz que há necessidade de “curar” os envolvidos com a droga com práticas sadias

Chega em boa hora a preocupação da administração municipal com a explosão do consumo do crack no território areia-branquense. A ideia é mobilizar a sociedade local numa ação conjunta de combate à droga.

A preocupação do prefeito de Areia Branca, Manoel Cunha Neto, “Souza” (PP), deve ser encarada como um grito de alerta a todos os segmentos, para que dêem as mãos na busca de estratégia capaz de conter o avanço do mal que destroi vidas, arruína famílias, alimenta o crime organizado e aumenta a violência em cidades grandes e médias e agora, afetando também, consideravelmente, as de pequeno porte.

O mais importante nessa ação, é que ela não tem caráter repressivo, estão previstas medidas de recuperação dos dependentes químicos, por meio de práticas sadias e envolvimento em programas de cunho artístico e social, onde as inocentes vítimas desse mal possam recuperar a dignidade e refazer suas vidas.

Pesquisas mostram a existência de milhares de viciados espalhados nos municípios brasileiros. As “cracolândias” proliferam pelos centros e periferias urbanos à luz do sol. Adultos e crianças degradados física, moral e mentalmente perambulam desesperados em busca da satisfação do vício.

Levada efetivamente a sério, a mobilização anunciada pelo chefe do Executivo areia-branquense poderá constituir o maior e mais eficaz programa de enfrentamento da maior tragédia social brasileira da atualidade.

Vale frisar a velha sabedoria popular: prevenir é melhor que remediar. Portanto, com a participação de todos, será possível evitar danos futuros à saúde, poupa vidas e torna a sociedade mais saudável.

Curar os doentes e impedir que novas pessoas experimentem a droga constitui desafio a ser perseguido sem vacilos e sem tréguas. A tarefa, além da ação decisiva do governo municipal, necessita da colaboração da sociedade em geral. Famílias, escolas, igrejas, clubes, redes sociais estão convocados a arregaçar as mangas e se engajarem nessa luta. Que é de todos.

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