Em greve desde o último dia 20 de dezembro, policiais civis do Rio Grande do Norte se apresentaram na Delegacia Geral de Polícia Civil (Degepol), na manhã desta quarta-feira, 3, em Natal, para serem presos. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) considerou o movimento ilegal e determinou a prisão de policiais da ativa e da reserva que incentivem, promovam ou defendam a greve.
Durante a tarde de terça-feira, 2, em assembleia, os policiais decidiram que permanecem trabalhando em regime de plantão, mesmo diante da possibilidade de serem presos. Por causa da greve, apenas as delegacias de plantão e as regionais funcionam no Estado. A categoria cobra o pagamento dos salários de novembro, dezembro e do 13º. Sem policiamento, houve aumento da violência no Estado.
A Justiça considerou a paralisação ilegal, mas, na ocasião, a Polícia Militar (PM) decidiu manter a posição de não ir às ruas.
O Governo Federal enviou 2,8 mil homens e mulheres das Forças Armadas, no último final de semana, para reforçar a segurança no Estado. (Com informações G1 RN).
