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Preso suspeito de ter participado do desvio de R$ 73 milhões da Mega-Sena; prêmio de ontem saiu para um apostador

00Aposta premiada foi feita na cidade portuária de Itaguaí (RJ)

Um bilhete de Itaguaí (RJ) acertou as seis dezenas sorteadas no concurso 1.566 da Mega-Sena, e pagará a seu portador um prêmio acumulado de R$ 14,7 milhões. Os números sorteados ontem, 18, em Porteirinha (MG) foram: 05 – 06 – 11 – 32 – 36 – 60.

Além do grande ganhador, outros 133 apostadores fizeram a quina e terão direito a um prêmio de R$ 19.327,16. Outros 8.797 bilhetes acertaram quatro dezenas, e receberão R$ 417,43.

Fraude

A Polícia Federal prendeu ontem, em Estreito (MA), o suplente de deputado federal Ernesto Vieira Carvalho Neto, suspeito de integrar uma quadrilha que teria desviado R$ 73 milhões da Mega-Sena, jogo de loteria da Caixa Econômica Federal. Uma operação contra o suposto esquema foi deflagrada pela Polícia Federal.

O banco relatou à PF que se trata da maior fraude já sofrida em toda sua história.O dinheiro do “falso prêmio” foi depositado em uma conta bancária aberta no fim do ano passado em Tocantinópolis (TO) no nome de uma pessoa fictícia. Em seguida, o dinheiro foi transferido para diversas contas.

0Ernesto Vieira Carvalho Neto disputou a vaga de deputado em 2010 pelo PMDB do Maranhão na chapa da governadora Roseana Sarney (PMDB).

Segundo os investigadores relataram ao Estado, ele teria comprado um avião com o dinheiro desviado da Caixa e teria a intenção de usá-lo numa fuga. A PF não informou os nomes de nenhum dos envolvidos.

Conforme relatos, houve perseguição em alguns locais com pistas falsas sobre o paradeiro dos envolvidos. A Justiça também autorizou o cumprimento de dez mandados de busca e apreensão e um mandado de condução coercitiva (quando a pessoa é levada a prestar depoimento e liberada em seguida) nos Estados de Goiás, Maranhão e São Paulo.

Ernesto Vieira Carvalho Neto, suspeito de integrar uma quadrilha que teria desviado R$ 73 milhões da Mega Sena (Foto: Reprodução)

Já foram recuperados 70% dos valores desviados, informou a PF. O gerente da agência onde a conta foi aberta está preso antes da operação batizada de Éskhara (que significa crosta deferida, casca) ser deflagrada. A PF não informou se ele colaborou com a investigação.

Os envolvidos responderão pelos crimes de peculato, receptação majorada, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 29 anos de prisão. (Com informãções da internet).

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