Luciano Oliveira - [email protected]

Pai de Popó fala com exclusividade e revela que sequestradores pediram R$ 2 milhões

O “Cafezinho com César Santos” da semana é mais do que especial: entrevista exclusiva com o empresário Porcino Júnior, pai do jovem Porcino Segundo, o “Popó”, que saiu com vida do mais longo sequestro da história no Rio Grande do Norte.Porcino-Júnior-6Empresário Porcino Júnior viveu um pesadelo por mais de um mês (Foto: Joana Lima)

Na sala do seu apartamento em Natal, Porcino Júnior contou todos os detalhes do sequestro, dos 37 dias de luta pela volta do filho, do diálogo com os sequestradores, do valor pedido pela quadrilha, do amor da familia e dos amigos, e da certeza de que a sua vida vai mudar a partir de agora. “Vou viver mais, viajar com meu filho, com minha família. Trabalhar menos. A vida é o bem mais precioso que temos”, disse, emocionado.

Leia alguns trechos da entrevista:

O PRIMEIRO CONTATO DOS SEQUESTRADORES

“Eles me ligaram catorze ou quinze dias depois de levarem Popó. Foi um verdadeiro massacre, porque passamos duas semanas sem saber de nada. Antes disso houve muito trote, muita gente tentando se aproveitar da situação para obter alguma coisa. Então, no primeiro contato eu pedi para falar com meu filho e eles não deixaram. Eu disse que só negociava alguma coisa se falasse com Popó, para ter a certeza que ele estava vivo, mas eles não me atenderam. Foi um sofrimento muito grande, um verdadeiro massacre a mim, a minha família e aos nossos amigos”.

O VALOR PEDIDO PELOS SEQUESTRADORES

“Eles começaram pedindo 2 milhões de reais. Eu disse que não tinha esse dinheiro. Eles pressionaram, mas continuei dizendo que não tinha, não tinha, não tinha. Daí, eles começaram a baixar o pedido para 800 mil, 700 mil, 300 mil, e por último aceitavam receber até 170 mil reais. Essa negociação se estendeu não foi tanto pelo dinheiro, mas sim porque eu queria ter a certeza que Popó estava vivo e eles não me davam qualquer prova para eu me acalmar. Eu dizia que só negociaria com a certeza que meu estava vivo e eles se negavam a fazer o que eu pedia”.

Leia mais acessando o Blog de César Santos / Jornal De Fato

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