Por Luciano Oliveira
Enquanto a prefeita de Areia Branca, Iraneide Rebouças (PSDB), luta com todas as forças e meios possíveis para combater o coronavírus que avança no mundo inteiro e só no Rio Grande do Norte já vitimou mais de 300 pessoas, a ala contrária ao seu governo adota discurso de ódio e antidemocrático. E mais grave: num total desrespeito à sua condição de mulher, cidadã e, acima de tudo, uma autoridade constituída pelo voto popular expresso pela maioria dos areia-branquenses.
Ala contrária sim, pois oposição não é. Fazer oposição a uma gestão, a um gestor, é outra coisa. Na prática, a oposição responsável atua como agente capaz de aperfeiçoar proposições de governo e, de certa forma, ajudar o governo a errar menos e administrar melhor.
Em Areia Branca não é bem assim. Aqui, a oposição é sempre contra e faz oposição por oposição, sem linha definida e sem nenhuma coerência. Prova disso é o alinhamento do discurso dos críticos da prefeita, que revela uma clara torcida pelo quanto pior melhor, com intuito de tirar proveito político da situação. Uma tristeza, considerando que o momento pede união de forças para combater um inimigo invisível, voraz, que é o coronavírus.
Qualquer pessoa sensata é de admitir que não é hora de montar palanque político. Não é o momento de usar as redes sociais para contestar o trabalho que vem sendo feito pela gestão, tanto no que diz respeito ao combate à Covid-19, como no zelo com a cidade. O momento exige que os contra abaixem as armas e guardem as bandeiras para quando a campanha eleitoral começar. Aliás, uma campanha que ninguém sabe ainda que rumo tomará diante das incertezas quanto ao amanhã.
Na política, estar ao lado do governo não é apenas apoiar sem questionar ou contestar. E ser oposição não é somente ser contra, mas sim debater e também contribuir. Oposição inconsequente, sem critérios e linha política definida perde a credibilidade.