A partir da convenção do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) em Areia Branca, que deverá acontecer em abril deste ano, num processo de abrangência nacional, é que as coisas começarão a tomar rumo em direção a 2012. Palavras do presidente da sigla partidária em nível local, empresário Cleodon Bezerra de Oliveira.
Cleodon Bezerra: novidades só depois das convenções
Ao Blog, o empresário disse que em termos políticos “está tudo como dantes no quartel de Abrantes”. Ou seja, sem novidades. É como se tudo que for dito, agora, valesse o mesmo que um risco n´água. A distância enorme para as urnas de outubro de 2012 pode corroer os compromissos assumidos, sem compromisso.
Bruno Filho: candidatíssimo a prefeito em 2012
Em Areia Branca o PMDB é um partido de muita tradição. Vem desde o tempo que cabia num fusca. Robusteceu a partir da década de 90, quando passou a ser o fiel da balança na política local. De lá para cá o partido participou diretamente (e venceu) quatro campanhas eleitorais para prefeito. A saber: em 1996 e 2000, José Bruno Filho (PMDB) foi eleito e reeleito; em 2004 e 2008, Manoel Cunha Neto, “Souza” (PP), que era vice de Bruno, venceu e se reelegeu com o apoio do partido. Hoje, Bruno é o vice-prefeito de “Souza”.
E pelo tanger da carruagem, não haverá adversário para Bruno Filho em 2012. Ele é (e não é segredo) candidato natural à sucessão do prefeito “Souza”, que reeleito em 2008, não poderá disputar novo mandato. Nesse caso, o processo marcha para o PMDB ser cabeça de chapa e o prefeito indicar o vice. É o óbvio.
“Souza”: o maestro que regerá o processo sucessório municipal
A expressão “não haverá adversário para Bruno Filho em 2012” é baseada no fato de que teoricamente não existe oposição em Areia Branca. Há meia dúzia de “adversários” do prefeito que a priori, estão mais preocupados em “se dar bem” do que “brigar’ pela retomada do poder. É o que se desenha na atualidade.
Fazer oposição não é somente criticar o que o prefeito deixou de fazer. Ou o que ele fez e o “adversário” acha que não está correto. Ou que não justifica e/ou corresponde à aplicação dos recursos anunciados. Assim como o “puxa-saco”, o adversário político tem que ser ganancioso, perspicaz, audacioso, escorregadio, malicioso e acima de tudo, inteligente. Maquiavélico. Astucioso. Caviloso, às vezes, mas burro, nunca.
A oposição ainda não mostrou a cara
Por enquanto em Areia Branca, a oposição não tem ninguém com essas “qualidades”. Se o tem, trata-se de um sujeito oculto.