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Governo usa contêineres na estrutura improvisada para separar as duas facções criminosas

“Muro” feito com contêineres vai separar provisoriamente facções criminosas que disputam o poder dentro de Alcaçuz

Governo usa contêineres na estrutura improvisada para separar as duas facções criminosas
Governo usa contêineres na estrutura improvisada para separar as duas facções criminosas

Está pronta a primeira fileira do muro feito com contêineres, estrutura improvisada para separar as duas facções criminosas que disputam o poder dentro da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, maior presídio do Rio Grande do Norte. Às 14h deste domingo, 22, (15h horário de Brasília), a colocação do muro foi interrompida e só será retomada na terça-feiram 24. Apesar da separação, os detentos permanecem soltos pela unidade.

Alcaçuz fica em Nísia Floresta, cidade da Grande Natal. Foi lá, no fim de semana passado, que pelo menos 26 detentos foram mortos durante a invasão de um pavilhão. Na quinta-feira, 19, após novo enfrentamento, muitos presos ficaram feridos. A PM confirma que há novos mortos dentro da unidade, mas não informou o número. Neste sábado, 21, enquanto os contêineres eram posicionados, equipes do Instituto Técnico de Perícia (Itep) encontraram e recolheram duas cabeças, um antebraço, um braço e uma perna.

Containeres serão substituídos muro de concreto de 90 metros de extensão
Contêineres serão substituídos por muro de concreto de 90 metros de extensão

A medida, segundo o governo, é temporária até que um muro definitivo seja construído dividindo os pavilhões 1, 2 e 3 (ocupados por membros do Sindicato do RN) dos pavilhões 4 e 5 (dominados pelo PCC). Os contêineres, cada um com 12 metros, darão lugar a um muro de concreto de 90 metros de extensão. Ainda de acordo com o governo, a construção deste muro permanente levará 15 dias.

Fotos: Reprodução

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