Em entrevista exclusiva a VEJA, Dalva Teixeira, de 49 anos, relata o calvário pessoal que enfrentou com seu pai, o celebrado médium João de Deus, que mantém um centro de curas espirituais em Abadiânia, no interior de Goiás.
Depois que uma série de mulheres começou a denunciar o médium por assédio sexual, o que resultou num pedido de prisão preventiva, Dalva Teixeira prestou depoimento sigiloso no Ministério Público de Goiás. A VEJA ela relatou que começou a ser abusada pelo pai aos 10 anos de idade. “Meu pai é um monstro”, diz.
Dalva conheceu o pai aos 9 anos de idade, quando deixou a casa da mãe, que vivia na zona rural, e foi morar com João de Deus na cidade para continuar os estudos. Aos 10 anos, os abusos começaram. No trecho a seguir, gravado durante entrevista a VEJA, ela relata a primeira vez em que foi abusada:
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Trecho 1: “Ele passava o pênis no meu corpo”
Os abusos aconteciam em casa, no carro e durante viagens. Essa foi a rotina de Dalva até completar 14 anos, quando ficou grávida de um funcionário de João de Deus. Dalva conta que, com a gravidez, pretendia ir embora da casa do pai, mas quando lhe contou o acontecido o médium teve uma reação colérica e a espancou. Dalva perdeu o bebê e carrega cicatrizes da agressão até hoje. No trecho a seguir, ela relata o episódio:
https://abrilveja.files.wordpress.com/2018/12/audio2_ok.mp3
Trecho 2: “Ele pisou na minha barriga”
A reportagem completa, com a íntegra da entrevista de Dalva Teixeira e os desdobramentos da investigação sobre as acusações de assédio sexual contra João de Deus, está na edição de VEJA que chega às bancas nesta sexta-feira, 14.