Poliano Cantareli volta para a cadeia, depois da condenação (Foto: Reprodução / Passando na Hora)
Em uma sessão ordinária do Tribunal do Júri Popular, realizada ontem, 12, no plenário da Câmara Municipal de Areia Branca, a Justiça condenou a 32 anos de prisão, em regime fechado, o caseiro Poliano Cantareli Fernandes Lacerda, 38, pelo assassinato da criança Cínthia Lívia de Araújo, 12, que foi estuprada e morta com requintes de crueldade, em julho de 2012, na Praia das Emanuelas, em Tibau.
O Tribunal do Júri Popular, presidido pela juíza Uefla Fernanda Duarte Fernandes, titular da comarca de Areia Branca, circunscrição a quem o município de Tibau pertence, deu início aos trabalhos por volta das 9h e só foi concluído às 20h. Durante o desenrolar do júri, o acusado permaneceu a maior parte do tempo calado e de cabeça baixa, demostrando frieza, mediante aos depoimentos das testemunhas de acusação, entre elas a mãe e as irmãs da garota morta.
Cínthia Lívia, 12 anos, foi estuprada e morta com requintes de crueldade, em 2012 (Foto: Reprodução)
O promotor de acusação Rafael Silva expôs nas suas falas toda a crueldade praticada pelo caseiro e pediu ao corpo do júri pena máxima para o acusado. O advogado de defesa do caseiro, José Galdino da Costa, nada pôde fazer para livrar seu cliente da condenação, devido a complicação do caso e as evidências da autoria do homicídio duplamente qualificado. (Leia cobertura completa do julgamento na edição impressa d´O Mossoroense desta quarta-feira, 13).