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Medo de radiação tira japoneses das ruas. Número de mortos subiu para 4.314

CaminhãoCaminhão arrastado por tsunami permanece sobre telhado de galpão em Ofunato (Foto: Nicholas Kamm/AFP)

Com o desastre de sexta-feira, 11, uma das maiores e mais densamente povoadas cidades do mundo, Tóquio, teve a aparência transformada. Regiões em geral movimentadíssimas, com funcionários de escritórios lotando os restaurantes e lojinhas, estão quietas. Muitas escolas permanecem fechadas. As empresas autorizaram os trabalhadores a ficarem em casa. Longas filas se formam nos aeroportos.

Enquanto as autoridades japonesas se esforçam para evitar um desastre em um complexo nuclear situado 240 km ao norte da capital, partes de Tóquio parecem uma cidade fantasma. Muitas pessoas estocaram alimentos e permanecem em casa; outras partiram.

O número de mortos em decorrência do furacão e do tsunami no Japão subiu para 4.314 em 12 distritos, com 8.606 desaparecidos em seis outros, segundo informou a agência Kyodo News, mencionando fontes policiais japonesas.

Ainda de acordo com o boletim policial, divulgado às 20h locais, 80 mil oficiais trabalhavam no resgate em áreas devastadas.

Segundo o governo japonês, mais de 26 mil pessoas foram resgatadas. O número de mortos, no entanto, vai ser inevitavelmente alto à medida que o resgate de corpos progredir.

O representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) na China disse nesta quarta-feira, 16, que não há indícios de uma dispersão significativa para outros países da radiação oriunda da usina nuclear japonesa Fukushima Daiichi, danificada pelo terremoto de sexta-feira.

“A OMS gostaria de assegurar aos governos e ao público que não há indícios neste momento de qualquer dispersão internacional significativa de sua usina nuclear”, afirmou em comunicado Michael O’Leary, representante da OMS na China. (Com informações

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