A partir deste sábado, 31, alguns medicamentos ficarão até 2,84% mais caros. O reajuste foi autorizado pelo governo federal e publicado em edição extraordinária do Diário Oficial da União (DOU) de quinta-feira, 29, em resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed).
O reajuste deve ser aplicado em cerca de 13 mil apresentações de medicamentos disponíveis no mercado varejista brasileiro, conforme o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma). De acordo com a entidade, o aumento atualiza a tabela de Preços Máximos ao Consumidor (PMC) e não gera elevação automática nem ajustes imediatos nas farmácias e drogarias, principalmente em relação aos remédios que registram grande concorrência.
A variação anual estimada pela Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) é baseada na fórmula de cálculo adotada pela Cmed. Como componentes para o cálculo são consideradas a variação inflacionária, a produtividade da indústria farmacêutica, a concorrência de mercado, a oscilação cambial e a despesa com energia elétrica.