Maurício Galiotte vai continuar no comando do Palmeiras por mais três anos. Neste sábado, 24, em eleição entre associados, o atual presidente foi reeleito e permanecerá no comando até o fim de 2021. O mandato tem início em 15 de dezembro.
Galiotte derrotou Genaro Marino, seu primeiro vice. Foram 1.843 votos para a chapa da situação contra 1.176 votos para o grupo da oposição, além de outros 20 em branco. Participaram da votação 3.039 associados de um total de 8.140 aptos.
“Nosso trabalho é de continuidade. Já iniciamos há algum tempo, colocando o Palmeiras em um patamar que achamos que é o ideal, sempre protagonista, disputando títulos com responsabilidade adminstrativa e financeira. É isso que esperamos: disputando títulos, trabalhando com transparência, com profissionalismo e valorizando a marca”, afirmou Galiotte, em entrevista após o resultado da eleição.
O presidente também falou dos planos para o futebol do Palmeiras o elenco em 2019.
“O departamento de futebol será mantido exatamente como está hoje. Vou conversar com o Alexandre Mattos (diretor de futebol) semana que vem. Nós queremos ratificar o título (brasileiro) o mais rápido possível. Traremos reforços pontuais e queremos a manutenção dos principais jogadores”.
A nova diretoria-executiva do Palmeiras, que vai assumir o comando no fim do ano, será completada por outros quatro vice-presidentes: Paulo Roberto Buosi (atual diretor administrativo), Alexandre Zanotta (atual diretor jurídico), José Eduardo Caliari (atual diretor financeiro) e Décio Perin.
Força política e apoio de Leila Pereira
A eleição de Maurício Galiotte foi mais demonstração da força do grupo nos bastidores do clube contra alas mais tradicionais da política palmeirense.
Dos ex-presidentes mais recentes, apenas Luiz Gonzaga Belluzzo se manifestou publicamente a favor de Galiotte. Mustafá Contursi e Paulo Nobre apoiaram Genaro Marino – Carlos Facchina, Affonso Della Monica e Arnaldo Tirone optaram por não se manifestar.
Antes, Galiotte já havia tido sucesso na confirmação da eleição de Leila Pereira ao Conselho, na alteração de estatuto e na aprovação do aditivo do contrato de patrocínio com a Crefisa.
A atual gestão manteve evolução financeira do clube nos últimos anos e deve encerrar 2018 com receitas superiores a R$ 620 milhões.
A tendência é que a parceria do atual presidente com a conselheira e patrocinadora Leila Pereira seja mantida. A renovação do contrato com a Crefisa, que em 2018 rendeu ao clube R$ 78 milhões sem considerar premiações, deve ser um dos primeiros atos da nova gestão.
“A ideia é que continuem conosco. É uma parceria que deu certo e contribuiu demais com a reorganização do clube. A ideia é que tenhamos um contrato parecido com o atual. Vou tentar fazer de três anos porque o mandato agora é de três anos”, disse o presidente.
Nos bastidores do Palmeiras, há um direcionamento para que Leila Pereira seja a sucessora natural de Maurício Galiotte na presidência do clube. Em entrevistas, a conselheira já manisfestou desejo de concorrer à presidência quando o estatuto permitir – a partir de 2021. (Com informações GloboEsporte.com).