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Vice-presidente Geraldo Alckmin em discurso durante inauguração de usina de etanol no RS — Foto: Cadu Gomes/VPR

Insaciável, Centrão quer ministério de Alckmin, que iria para o comando do PAC

Vice-presidente Geraldo Alckmin em discurso durante inauguração de usina de etanol no RS  (Foto: Cadu Gomes/VPR)

O vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou neste domingo, 6, que não teve “nenhuma conversa” com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre uma possível saída do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Desde o começo do governo, ele acumula a vice-presidência com o cargo de ministro.

“Não tive com o presidente nenhuma conversa a esse respeito (…) Mas vamos conversar, cargo de ministro é de confiança do presidente da República. A minha disposição é ajudar, é servir, ajudar o Brasil e colaborar com o governo do presidente Lula”, declarou Alckmin, em Taubaté (SP).

De acordo com o colunista do g1 Valdo Cruz, uma das ideias em estudo para dar mais espaço ao Centrão na Esplanada e facilitar a aprovação dos projetos do governo no Congresso Nacional seria retirar Alckmin do MDIC e dar a ele o comando da execução do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que ficaria sob o guarda-chuva da vice-presidência.

O presidente Lula teria sinalizado, entretanto, que não irá tomar nenhuma decisão em relação ao vice-presidente que não seja do agrado do companheiro de chapa. O nome de Alckmin também é ventilado por integrantes do Centrão como provável substituto de José Múcio Monteiro, no Ministério da Defesa.

Questionado por jornalistas sobre a possibilidade de assumir o comando do futuro PAC, o vice-presidente afirmou que, até o momento, essa possibilidade “não existe”.

Mas pontuou que ainda irá conversar com Lula. “Ministério é cargo do presidente da República. Minha disposição é de ajudar, colaborar. Eu vi na imprensa que teria tido uma conversa com o presidente, não teve nenhuma conversa”, acrescentou ele.

Alckmin avaliou, ainda, que o Brasil está vivendo um “bom momento”. “O caminho é o dialogo. ouvir bastante, quando a gente ouve mais, erra menos”, concluiu.

Com informações g1 — Brasília

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