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Disputa pelas 11 cadeiras na Câmara será acirrada (Foto: Luciano Oliveira)

Hora da onça beber água: prazo para mudança de partido termina nesta sexta-feira

Disputa pelas 11 cadeiras na Câmara será acirrada (Foto: Luciano Oliveira)

Aberta em 5 de março, nesta sexta-feira, 3, fecha a “janela” que permite prefeitos, vice-prefeitos e vereadores mudarem de partido sem incorrer em infidelidade partidária. O artifício é um importante item do calendário das eleições municipais de 2020, definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Na véspera do fim do prazo para troca de partido, vereadores e pré-candidatos à Câmara Municipal de Areia Branca estão numa corrida frenética contra o tempo para fechar nominatas para concorrer à eleição de outubro deste ano, caso não haja alteração na data em virtude da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Conforme o cenário do momento, no município, entre seis e sete partidos devem apresentar nomes a vereador. O mais provável é que sejam anunciadas seis nominatas. Seriam PSDB, PSD e PL pelo sistema governista liderado pela prefeita Iraneide Rebouças, que concorre à reeleição, e PSB, PT e PC do B pela oposição.

No governismo o trabalho de montagem das chapas para concorrer à Câmara está sendo minucioso, pois com o fim das coligações proporcionais o grupo tem que acomodar os seus sete vereadores em três partidos. Somados aos novatos (pré-candidatos) cada partido pretende fechar com 17 nomes.

Pequenos partidos 

As mudanças na regra eleitoral em vigor a partir do pleito deste ano, tiraram de cena as chamadas siglas de aluguel. Pequenos partidos que com o fim das coligações proporcionais não terão condições de sobreviver. Prova disso é que nas eleições municipais de 2016 em Areia Branca mais de 20 partidos (exatos, 21) apresentaram candidatos à Câmara Municipal. Sem contar que a disputa pela prefeitura teve quatro concorrentes.

Em Areia Branca os partidos pequenos desapareceram nesse processo de desfiliação e nova filiação (“janela partidária”). Com isso, aumentou o número de candidatos interessados em partidos grandes.

A novidade, nesse processo, com o fim das coligações para disputa proporcional, é que agora o partido terá que lançar candidatos que terão que contar com seus próprios votos, tanto na situação, quanto na oposição. (Por Luciano Oliveira).

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