Luciano Oliveira - [email protected]

Governo do Estado vai distribuir 595 toneladas de sementes a 45 mil agricultores

Calendário de distribuição das sementes ainda está sendo definido (Foto: Divulgação)
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da
Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape), vai distribuir este ano 595
toneladas de sementes de arroz, feijão, milho e sorgo dentro do programa Banco
de Sementes. O volume é 15% maior do que o entregue em 2015, quando 39 mil
agricultores foram beneficiados com 509 toneladas de grãos. Dessa vez, 45 mil
produtores receberão as sementes do Governo do Estado.
Segundo o secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca, Haroldo
Abuana, este ano o Governo do Estado está investindo R$ 5,9 milhões na
distribuição de sementes, R$ 1,2 milhão a mais do que o aplicado em 2015 (R$ 4,7
milhões). O calendário de distribuição dos grãos ainda está sendo definido pela
Sape. “Esta é mais uma alternativa ao produtor, que tanto tem sofrido com a seca
em nosso estado, e uma prova do compromisso do governo com a agropecuária
potiguar”, ressalta o secretário.
Em 2015, o volume de sementes distribuído superou em 188
toneladas o entregue em 2014. Trinta e nove mil agricultores foram beneficiados
com a medida em 158 municípios potiguares. No ano passado também foram
fornecidos 10 mil quilos de sementes de arroz vermelho para as Associações de
Produtores de Apodi, Felipe Guerra e Caraúbas, com cadastramento feito pela
Emater-RN. Neste momento a Sape trabalha para fechar o cadastramento dos
produtores para então iniciar a distribuição.

Saiba mais
O Programa Banco de Sementes teve início em 2005 e prevê em sua
filosofia o fornecimento do estoque inicial de sementes selecionadas para o
plantio de milho, arroz e feijão para subsistência das famílias e sorgo Ponta
Negra para forragem dos rebanhos. Todas são variedades adaptadas para o
semiárido e têm o acompanhamento dos pesquisadores da Emparn e Embrapa, que por
meio de suas pesquisas proporcionam ao agricultor familiar do RN sementes
precoces e de ciclo rápido, de forma que o agricultor possa aproveitar ao máximo
a quadra chuvosa no Estado.
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