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Governador do RN defende reformulação do pacto federativo na Marcha dos Prefeitos que acontece em Brasília

Robinson Faria falou aos municipalistas presentes no encontro
O governador Robinson Faria (PSD) participou nesta
quarta-feira, 27, pela manhã, da XVIII Marcha a Brasília em Defesa dos
Municípios, que conta com presença maciça de gestores municipais de todo o país.
Dos 167 prefeitos do Rio Grande do Norte, 140 estavam presentes na Marcha. A
principal pauta desse ano é a reformulação do pacto federativo, para que os
prefeitos possam enfrentar os desafios da crise macro-econômica de maneira mais
equânime e justa, segundo suas reivindicações. 
A Marcha já está ocorrendo desde
o dia 25 e segue até amanhã, em Brasília (DF).
Convidado a falar para os participantes, o chefe do Executivo
potiguar lembrou de sua experiência política voltada para o fortalecimento dos
municípios. “Durante 24 anos fui um deputado que conhecia as demandas dos
municípios, sou um municipalista. Acredito que esse é um momento histórico para
todos os prefeitos do Brasil porque vemos aqui a união dos prefeitos,
governadores, associações e o legislativo brasileiro para que o pacto federativo
funcione no Brasil e vejamos tantas demandas reprimidas se concretizarem”, disse
Robinson Faria.

O governador foi aplaudido ao falar sobre o fato de que algumas
vezes os prefeitos passam por verdadeiras “humilhações” para solicitar recursos
à União. E ressaltou também as dificuldades do Executivo Municipal e Estadual em
gerir projetos nas áreas de saúde, educação, segurança e infraestrutura, por
conta do comprometimento atual com a folha de pagamento do funcionalismo
público.
“Hoje vejo uma grande oportunidade para sairmos da mesmice
burocrática. Como governador de um estado nordestino, deixo minha palavra de
solidariedade a todos vocês e quero dizer que podem contar comigo no
enfrentamento dos desafios”, disse, ao encerrar seu discurso.
Robinson ao lado do presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski
O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo
Ziulkoski, afirmou que há anos as prefeituras enfrentam um cenário de crise
econômica, em que as demandas são maiores que os recursos. “Agora, temos uma
preocupação maior, pois se percebe que a recessão chegou também aos governos
federal e estaduais, e – certamente – as medidas adotadas também vão trazer
impacto ao Ente municipal”, alertou.

Fotos: Maricélio  Almeida
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