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Gazeta do Oeste encerra atividades depois de 38 anos de serviços prestados ao jornalismo potiguar

Maria Emília, diretora executiva, comandou a Gazeta ao longo dos anos (Foto: Wilson Moreno)
Em menos de uma semana o Rio Grande do Norte perdeu a versão
impressa de dois importantes jornais de circulação diária, a partir de Mossoró.
No dia 31 de dezembro o mais antigo veículo de comunicação do Estado, o jornal O
Mossoroense, deixou de circular na sua versão impressa e passou a ser online.
Nesta segunda-feira, 4, foi a vez da Gazeta do Oeste comunicar o encerramento
das atividades.
Ao contrário do jornal O Mossoroense, no comunicado publicado
em seu site, a Gazeta do Oeste não menciona se continuará na versão digital, na
internet. Apenas informa aos leitores que nesta data (4 de janeiro de 2016) está
encerrando suas atividades, depois de 38 anos de serviços prestados ao
jornalismo potiguar.
O aumento dos custos (papel, tintas e demais
insumos) pressionado pela disparada do dólar somado ao baixo rendimento da
receita publicitária influenciaram na decisão dos jornais. Aliado a isso, tem a
internet como fonte de informação, que além da agilidade com que as notícias
circulam na web, sua atualização é instantânea, sem custo adicional e possui
alcance mundial.
No caso do jornal O Mossoroense, segue online, no site do
periódico e em aplicativos para tablets e smartphones, entre outros.

Fim dos impressos?
Não é de hoje que rumores sobre a possível extinção do jornal
impresso circulam entre os adeptos do papel e os profissionais da comunicação.
Um estudo da consultoria americana Future Exploration Network
realizado em 2013, apontou que os jornais impressos desaparecerão do mapa no
Brasil em 2027. Nos Estados Unidos, a morte virá mais cedo, já em 2017. O último
país do mundo a abolir os jornais, segundo o estudo, será a Argentina, em 2039.
A pesquisa foi feita levando em conta os hábitos de leitura de
cada país e também a adesão às novas tecnologias, como os tablets e smartphones,
que se convertem, cada vez mais, nas novas plataformas de leitura.
Confira abaixo, o mapa da “morte” dos jornais no mundo. 
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